Por Redação CERCUNVN
Técnica
atua nos estados profundos de consciência, um processo que trabalha as relações
pessoais de cada um. Sessões podem ser individuais ou coletivas.
A constelação é uma prática que trabalha, principalmente, as emoções e energias
inconscientes que influenciam as decisões. Utilizada do fundamento de que determinadas ordens necessitam ser seguidas
para que haja um equilíbrio familiar, e, desse modo, se construa a harmonia, na
que cada membro ocupa o lugar que lhe corresponde.
A técnica se baseia nos
princípios da terapia sistêmica, que trabalha com a ideia de que quando alguém
tem um conflito, deve-se buscar entender essa questão dentro do sistema do qual
ele faz parte.
Em Contagem, na Região
Metropolitana de Belo Horizonte, é um exemplo da constelação sistêmica, aplicado em três varas de Família e Sucessões, com a ajuda de uma terapeuta, vem tendo resultados positivos na mediações de conflitos.
Uma das terapeutas sistêmicas
que atua nas varas de Família de Contagem com a constelação familiar, Andréa
Evaristo Coelho Rocha, falou em entrevista dada no Site da Associação dos
Magistrados Mineiros, a constelação é muito importante porque ela facilita a
compreensão do processo.
Dra. Andrea Evaristo Coelho Rocha |
“Quando as partes chegam ao juiz, elas já estão com a
‘ferida aberta’, e a constelação é um instrumento que vai facilitar a
compreensão do problema e a necessidade de solucioná-lo”, adiantou a terapeuta.
A especialista esclareceu que a terapia é feita de forma sigilosa, e as partes
são atendidas em particular. “Desenvolvemos a dinâmica da constelação familiar.
A parte amplia sua participação e sua percepção sobre aquele conflito ou aquele
problema. E, com isso, ela fica mais sensibilizada, abrindo uma perspectiva
nova e facilitando a disponibilidade de se chegar a um acordo”, registrou.
A terapeuta e Bacharel em
Direito Andréa Evaristo Coelho Rocha, estará no dia 12 de maio, reunindo com a
Direção do Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova, na sede da entidade, na perspectiva, de desenvolver um projeto sistêmico voltado para demandas específicas do Centro de Referência.
Juliana Oliveira (Secretária Geral -CERCUNVN) |
Para Juliana Oliveira Secretária
geral do Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova.
“Este projeto tende
a ser pioneiro e promissor dentro de vários trabalhos desenvolvidos pela
entidade, no combate a violência contra mulher, combate ao racismo, defesa das mulheres
negras, defesa da vida e tantos outros....
“O Estado ja deveria ter abolido o racismo por completo , mas as próprias estruturas dos poderes no Brasil ainda mantém resquícios da era do
sistema escravagista. A sociedade
brasileira é composta por maioria de negros e negras, que sofrem com todas as mazelas
e desigualdades sociais, abusos e
violações dos direitos humanos. Muitas pessoas ainda se sentem, responsabilizadas pelos vários problemas “sociais” que sofrem, por não ter conhecimento dos seus direitos
como cidadãos, saber lidar com os conflitos ou olhar os problemas a partir da
nação Brasil que é o simples em torno
que vivem.
Afirma Mônica Aguiar (Coordenadora geral do Centro de Referência da
Cultura Negra).
O Centro de Referência da
Cultua Negra tem 16 anos de existência, é
uma entidade de defesa das mulheres negras em Minas Gerais, já fez parte de
diversos conselhos estaduais em Minas, tem 16 anos de existência, e desenvolve
com total autonomia diversos trabalhos. Acessos
aos direitos fundamentais citados da Constituição Brasileira é um dos principais objetivos sociais do Centro de
Referência da Cultura Negra, que vem abrindo
caminhos para várias conquistas das
mulheres negras associadas. O Centro de Referência faz parte de vários Fóruns de luta, estadual e nacional .
Náira Maria (Secretária Juventude CERCUNVN) |
“ Hoje o Centro de Referência
não faz mais parte de nenhum Conselho, não existe mais o que sempre defendemos , controle social , não existe investimentos políticos e aporte financeiros para políticas de promoção da igualdade
racial, mulheres e juventude, não justifica
fazer parte destes conselhos”. Estamos nas ruas, nos fóruns, lutando para reconquistar o que
conquistamos com tantas lutas e perdemos em tão pouco tempo . Diz Naira Maria Secretária da juventude do Centro de Referência da Cultura Negra
Fonte: AMAGIS/ CERCUNVN
Fotos: CERCUNVN
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