Por Mônica Aguiar
Centenas de coletivos feministas e movimentos de mulheres criam visibilidade e protestos no carnaval 2018, por direitos da mulher, contra a reforma da
previdência, contra assédio e a violência de gênero.
Por ser em maioria desamparadas das políticas públicas, milhares de mulheres decidiram que a folia é o
melhor momento para cobrar do poder público ações para prevenir todo tipo de
violência, combater o racismo e cobrar o aumento das desigualdades socioeconômicas do atual governo brasileiro.
Para além de confetes e serpentinas, várias frases e cartazes tomaram as rede sociais e marcam a luta das
mulheres nos blocos durante o carnaval, com muitas reflexões, como foi ao campanha em
de Belo Horizonte: “Não é Não”. Um recado
que aparece em destaques no corpo das folionas e nas roupas contra o abusos e
assédios .
Outras iniciativas deste ano é a campanha
#AconteceuNoCarnaval, “#Carnaval Sem Assédio”, #FoliaComRespeito, em
cidades como Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, João Pessoa, Campina
Grande e Ouro Preto MG.
Em Vitória a campanha "Sexo sem consentimento é estupro" e "Depois do "Não" tudo é assédio".
Em Brasília a campanha Folia com Respeito também pregou
a união entre as mulheres, com o slogan “Uma mina ajuda a outra”.
O Bloco “Terra à
Vista” o tema do bloco, foi “Daqui não
saio! Daqui ninguém me tira!”, um enredo em solidariedade às famílias em
situação de risco de despejo. O
bloco denuncia que o déficit habitacional ultrapassa 60 mil unidades, a
iniciativa fortalece uma luta central: a defesa do direito à moradia.
As mulheres que se sentirem violadas em seus direitos podem fazer as denúncias pelo telefone 180, ou procurar a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, ou se for o caso e seu município tiver um Centro de Atendimento de Referência à Mulher em Situação de Violência .
Fontes: Fase/Estadão/ Elpaís/EBC
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