A presença de modelos negros em lojas que comercializam
roupas é bastante rara, especialmente na sessão infantil
A marca H&M utilizou
uma criança negra para um anúncio em seu site, com estampa no moletom extremamente racista.
O Anuncio causou revolta em vários países.
A marca de roupas sueca Hennes
& Mauritz (H&M) fechou temporariamente suas lojas na África do Sul,
como consequência dos protestos registrados nesse país contra
um agasalho tachado de racista, que a empresa tinha retirado do catálogo
após a polêmica suscitada por essa peça.
Nas ações de protesto registradas
no sábado (13) nem empregados nem clientes ficaram feridos, segundo afirmou a
H&M através da sua conta no Twitter, mas, apesar disso, a empresa optou por
fechar temporariamente os estabelecimentos por considerar prioritário garantir
a segurança das pessoas. A mensagem acrescenta que as lojas serão
reabertas assim que se restabeleça a segurança.
No sábado aconteceram
ações de protesto em seis lojas da rede em Joanesburgo e outros pontos das províncias
de Gauteng, aparentemente impulsionados pelo grupo esquerdista Economic Freedom
Fighters (EFF), segundo informações do portal sul-africano
"News24".
Os protestos seguem à indignação causada no mundo todo
por uma campanha da marca, em que se mostrava um menino negro vestindo um
agasalho com a frase 'the coolest monkey in the junlge' ('o macaco mais legal
da selva').
A rede sueca retirou o agasalho
do seu catálogo e pediu desculpas, em meio a críticas surgidas nas redes
sociais e também entre figuras do esporte, como o jogador de basquete americano
LeBron James.
O artista canadense Abel Tesfaye, líder do projeto musical The
Weeknd, também decidiu romper sua colaboração com a empresa sueca em protesto
pelo anúncio.
O porta-voz dos EFF, Mbuyiseni Ndlozi, declarou que o
pedido de desculpa era muito pouco e veio muito tarde. "O tempo de pedir
desculpas por racismo acabou; tem de haver consequências para o racismo contra
os negro, ponto final. Afirmou o porta-voz dos
manifestantes.
A H&M não comentou os ataques. Em sua página
sul-africana na internet, a marca apenas reproduz o pedido de desculpas.
"Nossa
posição é simples, nós cometemos um erro e lamentamos profundamente", diz
a nota oficial.
A polícia informou que monitora os protestos, mas que não
prendeu ninguém.
Fontes: Uol/G1/hypeness
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