O ano de 2017 terminou com
fechamento de 42,5 mil empregos ocupados por mulheres, enquanto houve abertura
de 21,6 mil postos de trabalho preenchidos por homens. O dado consta do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na manhã desta sexta-feira,
26, pelo Ministério do Trabalho. O coordenador-geral de Estatísticas do
Ministério, Mário Magalhães, explica o dado pelo perfil da retomada do emprego.
“O perfil do emprego que está crescendo está ligado mais a postos tipicamente
masculinos”, disse
Entre as funções que mais criaram
postos no ano passado, estão alimentador de linha de produção (90,2 mil
empregos novos), faxineiro (34,3 mil) e atendente de loja e mercado (26,9 mil).
Por outro lado, entre as ocupações
que mais tiveram destruição de vagas, estão pedreiro (-31,8 mil), supervisor
administrativo (-26,9 mil) e gerente administrativo (-22,8 mil).
O Caged mostrou ainda que, quando
separados por faixas etárias, o emprego para pessoas de até 24 anos terminou
2017 com criação de 823,9 mil empregos para os mais jovens.
Por outro lado, houve fechamento de
844,7 mil empregos que eram ocupados por trabalhadores com idade a partir de 25
anos. “Essa é uma estratégia de sobrevivência das empresas. Quando você
contrata um jovem, paga salário menor”, disse.
A pesquisa mostrou ainda que houve
demissão em todas as faixas de escolaridade entre analfabetos e médio
incompleto.
Por outro lado, houve contratação
nas faixas a partir de médio completo até superior completo. Nesse caso, o
técnico explica o fenômeno como fruto do grande desemprego.
“O desemprego é grande e as pessoas
estão aceitando postos abaixo da sua qualificação. Isso ainda está ocorrendo e
é natural diante dessa realidade (do desemprego)”, disse.
Fonte e texto Estadão
Foto : Internet
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