sábado, 11 de novembro de 2017

Mulheres Negras debatem racismo e resistência


As palestrantes vão abordar as múltiplas dimensões das violações de direitos cometidas no Brasil contra mulheres negras, mas também as diversas formas de mobilização, organização e resistência que essa parcela da população brasileira articula para enfrentar o racismo estrutural. Também estará em debate a potência da luta das mulheres negras, que derrubaram a escravidão e a ditadura, conquistaram políticas públicas (como o SUS, a Política de Saúde da População Negra, as leis Maria da Penha e do Feminicídio, a regulamentação do trabalho doméstico), mas agora mais uma vez são o principal alvo das políticas de ajuste e retrocesso.

O debate faz parte das celebrações do Mês da Consciência Negra na Universidade. As atividades estão sendo organizadas conjuntamente pelo Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), pelo Núcleo de Consciência Negra da Unicamp (NCN) e pelo Fórum de Integração Cultural Afro-brasileiro da Unicamp (Ficafro). O objetivo é chamar a comunidade da Unicamp à reflexão, à consciência e à luta contra o racismo estrutural no Brasil.

As atividades são parte da luta de resistência contra o racismo, a opressão de gênero e raça e a superexploração a que está submetido o povo negro em nosso país. Especialmente as mulheres negras. Os ataques dos direitos constitucionais, o desmonte do Estado e a tentativa de deslegitimização dos movimentos sociais que vem crescendo de forma alarmante desde o golpe de 2016 têm como alvo principal negras e negros. 

Você pode conferir a programação no portal do STU.

SERVIÇO:
Debate “Mulheres Negras: Violência e a Resistência da Mulher Negra”
Segunda-feira (13) - 11 horas
Auditório da DGA (Praça das Bandeiras, 45 - Quadra 2 - Prédio 1 - Cidade Universitária "Zeferino Vaz" - Barão Geraldo - Campinas/SP)

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