O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, assegurou ontem (27) que nos seus primeiros 20 anos de democracia, o país converteu-se num “lugar muito melhor para se viver”. A África do Sul festeja hoje o seu “Dia da Liberdade”, que celebra as suas primeiras eleições multirraciais, que levaram Nelson Mandela, o líder do Congresso Nacional Africano (CNA), a ser o primeiro presidente negro da história do país.
Num ato de Estado, celebrado na sede do governo em Pretória, Zuma apelou aos seus concidadãos a votar nas eleições gerais no próximo dia 7 de maio, para “consolidar a democracia e todas as conquistas” da nação. “Trabalhamos juntos nos últimos 20 anos e, nos últimos cinco – que correspondem ao mandato de Zuma –, temos feito da África do Sul um lugar muito melhor para se viver”, sublinhou.
Zuma elogiou o bom trabalho dos sul-africanos na defesa dos direitos humanos, na melhoria das suas necessidades básicas, no crescimento da economia, na luta contra o crime e a corrupção e na construção de uma “África melhor e um mundo melhor”. “Nós nos temo aproximado do nosso sonho de uma África do Sul unida, não racial, não sexista, democrática e próspera”, afirmou.
Zuma sublinhou o sucesso da África do Sul no processo de “curar as feridas” de um passado “brutal”. “Passo a passo, estamos construindo uma África do Sul em que muitos lutaram por esta liberdade”, entre eles, o líder da luta contra o apartheid, Nelson Mandela, que morreu em 5 de dezembro.
O presidente reconheceu, no entanto, que a África do Sul tem muito “caminho para andar” na erradicação da pobreza, da desigualdade e do desemprego. “Na próxima década de liberdade, temos que avançar na transformação econômica”, disse Zuma.
A celebração dos 20 anos da democracia sul-africana vai contar com concertos, serviços religiosos, entre temas.
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