RELEMBRANDO : Foi em agosto que aconteceu em Moçambique, país da costa Leste da África, um encontro entre técnicos brasileiros e moçambicanos que teve o objetivo de iniciar um projeto de cooperação descentralizada envolvendo seis cidades do Brasil (Belo Horizonte, Porto Alegre, Vitória, Guarulhos, Maringá e Canoas) e seis daquele país (a capital Maputo, além de Nampula, Manhiça, Dondo, Inhambane e Matola).
Os três primeiros dias do encontro aconteceram na cidade de Nampula, com os participantes expondo experiências praticadas em seus municípios e focadas em três eixos: Gestão Territorial, Gestão e Orçamento Participativo e Cadastro Inclusivo. Na ocasião, a diretora da Urbel, (Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte) Maria Cristina Fonseca apresentou a política de intervenção e urbanização que é desenvolvida pela Prefeitura nas vilas e favelas de Belo Horizonte.
Nos dois últimos dias do encontro, Cristina Magalhães visitou a capital Maputo, cidade com a qual Belo Horizonte vai colaborar com apoio técnico para a elaboração de um plano de urbanização e regularização de um assentamento informal a ser indicado pelas autoridades moçambicanas e que deve ser finalizado até abril de 2015. “Vamos orientar a equipe técnica do município de Maputo a fazer o plano nos moldes do que fazemos aqui em nossa cidade, utilizando o instrumento de planejamento estratégico que é o Plano Global Específico”, explicou a diretora.
O projeto de cooperação é financiado pela União Européia, com o apoio do governo da Noruega e da Cities Alliance. Ele se baseia na colaboração entre Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), com sede em Barcelona, e a Cities Alliance, tendo como parceiros a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), do Brasil, e a Associação Nacional dos Municípios de Moçambique (Anamm), a ONG Arquitetos Sem Fronteiras e a Rede Associada de Cidades Intermédias.
Fonte: URBEL
Notícia diária do Mundo sobre a Mulher Negra - Agendas, Lutas e conquistas. Visibilidade do protagonismo
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