quinta-feira, 27 de março de 2014

Vencedoras do concurso de vídeos ‘A mulher brasileira quer se ver nas propagandas na TV’ serão conhecidos dia 31

Após o encerramento das inscrições ao concurso de vídeos de 1 minuto ‘A mulher brasileira quer se ver na TV’, a comissão julgadora analisará os projetos apresentados e os nomes dos vencedores serão divulgados no próximo dia 31 de março (segunda-feira). Até às 19 horas desta terça-feira (25) o concurso recebeu 20 inscrições de diversos estados do país.
Promovida com apoio da Fundação Ford, a iniciativa premiará as seis melhores propostas audiovisuais sobre a representação das mulheres na publicidade televisiva brasileira. O material será avaliado por uma comissão de especialistas. Serão distribuídos três prêmios – de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 2 mil, respectivamente para os primeiros colocados – e três menções honrosas no valor de R$ 1,5 mil cada.
A diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo, considerou “um sucesso a quantidade de inscrições. Não é fácil produzir um vídeo de um minuto, com sentido, começo, meio e fim. Além disso, o tema do concurso é bastante específico e suscita um debate que, embora percebido pela população, como ficou claro na pesquisa que realizamos em parceria com o Data Popular e que serviu de referência para os vídeos, não é comum nas escolas de comunicação, no meio publicitário e que ainda carece de referências teóricas no país. O Instituto Patrícia Galvão tinha exatamente o objetivo de contribuir para o aprofundamento e disseminação da reflexão sobre essa temática tão importante para as mulheres, porque, em nossa compreensão, a publicidade – em particular na TV – reforça conceitos, preconceitos e estereótipos que realimentam uma cultura de discriminação e violência contra as mulheres, sendo que poderiam e deveriam fazer exatamente o oposto”.
A vice-diretora executiva do Instituto, Mara Vidal, avalia que “o concurso é um avanço no sentido de propor um diálogo sobre a representação da mulher na mídia. E as respostas que tivemos demonstram que temos uma produção de propaganda pouco conectada com a realidade e a população brasileira, e, além disso, distante da mulher negra”.

Fonte e texto : Patrícia Galvão 

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