Por Mônica Aguiar
Entre "Caucasianas e Negras", lá vamos nos de novo sendo expostas
através de uma imagem que retrata todos os valores servis,
opressores, sexistas e machistas com fortes resquícios da
escravidão .
Entre
a brincadeira e ao bel prazer, desrespeitam todos as linhas
imaginárias e legais dos direitos humanos, utilizando a
imagem da mulher para sustentar a condição imposta de
mercadoria e dever da submissão.
A
imagem de nosso corpo semi-nu, serve de deboche em um dos três
feriados nacionais dos Estados Unidos onde a
comemoração
é
realizada a uma pessoa. Esta pessoa é Martin
Luther King, que tem
escrito nas linhas de sua história ações de combate ao racismo e
em defesa do ser humano.
Uma "
exposição" capaz de se manifestar como elemento que
permite justificar e mascarar a prática racista que permanece para
muitos invisível .
Instrumento
de reforço do mito da democracia racial, na "crença" existente de que as pessoas negras não enfrentam problemas no interior da sociedade
com tais desqualificações de sua imagem, tendo em vista que não
existem distinções raciais e as oportunidades são iguais
para todos e todas.
Dentro
deste campo denominado produção
simbólica, influenciam e reproduzem para o
pensamento social o contraditório da referência familiar idéias e valores que são em sua maioria ancestrais, reforçando o preconceitos e a
discriminação racial.
....
"Embora a sociedade considere o racismo e suas implicações
como elementos
periféricos
da estrutura social, eles são responsáveis pela sustentação da
ideologia da
superioridade
branca que produz resultados práticos"...
Esta
prática "simbólica" se assim poder ser denominada, condiciona não só um ser, mas um fasto contingente feminino a
limitações, promovendo as dificuldades quanto ao seu acesso a
cargos que exigem maior qualificação ou que oferecem maiores
possibilidades de ascensão na carreira profissional.
Desculpas
foram pedidas . Mas a imagem já
A
utilização da imagem da mulher negra enquanto prática de interação,
não pode ser considerada ingênua, natural, desprovida de
intencionalidade para fortalecimento das desigualdades e nem muito
menos para privilegiar manifestações ideológicas classistas.
Esta
estrutura que mantém a
desigualdade sexual existente traz
prejuízos
além
dos econômicos, aqui
citados,
políticos para
a figura feminina.
Podemos
considerá-la como “estratégia” a partir do momento que consideremos todos os sentidos da imagem de uma mulher branca
por cima da imagem de uma mulher negra com tantos debates e frentes
de defesa para o combate na perpetuação do patriarcado, do sexismo
e a prática do racismo, das questões de gênero, dada a
importância da defesa dos direitos e da igualdade entre os seres
humanos na construção de um mundo mais justo, principalmente nesta
conjuntura econômica mundial.
Denominaram
esta imagem de obra de arte.
Que mau
gosto!
Espero
que as redes sociais continuem se manifestando .
Pois
eu continuarei !!!
na imagem, editora da revista Garage e fashion designer de origem russa ela aparece em uma cadeira desenhada com formas de uma mulher afrodescendente e seminua.
A cadeira citada por ela é uma variação da obra de arte do artista Allen Jones, em amostra no Tate Modern, em Londres. A original é semelhante a usada por Zhukova, com a diferença de que o manequim é de uma mulher caucasiana.
Um comentário:
EM TEMPOS COMO ASSIM DISSER MODERNO O QUE SERÁ ANTIGO? MINHA TRADIÇÃO OU MEU MODO DE VIVER? SOU NEGRA E MINHA FAMÍLIA E TRADICIONALMENTE NEGRA O QUE DEVO FALAR A NÃO SER ME SENTIR MAL POR ISSO!!!
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