terça-feira, 11 de setembro de 2018

Mulheres conquistam espaço no mundo do petróleo

Foto:Campos 24 Horas

Elas estão conquistando este espaço
por competência e
dedicação 

Aproximadamente, 150 pessoas trabalham isoladas em uma das plataforma mais produtivas da Petrobras. Do total de trabalhadores, apenas 5,3%  são mulheres que, aos poucos, começam a conquistar este espaço ainda majoritariamente masculino.

Apenas  oito mulheres,  exercem, diversas funções, em várias áreas do navio-plataforma, localizado  a 290 quilômetros do litoral do Rio de Janeiro, com capacidade de produzir 150 mil barris de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia extraídos de campos do pré-sal.

Com aproximadamente  47 mil funcionários próprios no Brasil, sendo  83,8% homens e apenas 16,2% mulheres no Brasil, em pleno século XXI a ocupação neste setor por mulheres é muito pequena . Dados que refletem a realidade nos  campos de extração e produção de petróleo,   e nas áreas como engenharia, geologia e eletrônica  composta por muito mais homens.

Mas não podemos deixar de registrar,  que mesmo com toda falta de oportunidade que leva a uma representação baixa, as mulheres  vem ganhando espaço, se fazendo notar, deixando sua marca.

“Apesar de parecer difícil conviver cercada de uma notória maioria masculina, é muito normal porque eles são muito respeitosos”, disse à Agência Efe Tamar Xavier, que trabalha como técnica em segurança na plataforma.

Fazer parte da força de trabalho de uma plataforma da Petrobras é o desejo de muita gente, mas a tarefa não é fácil. Embora as oportunidades sejam iguais para os dois sexos, o trabalho exige níveis altos de conhecimento e destreza, avaliados em testes e análises do trabalho desempenhado na empresa. Depois, ainda é preciso passar por uma capacitação de quase um ano antes de embarcar. As mulheres tem demostrando que dão conta .

As regras de trabalho são iguais, as trabalhadoras na Petrobrás cumprem jornadas de 12 horas por 14 dias seguidos, intercalados com 21 em terra.  
A idade média das mulheres é de 35 anos, as formações variam entre nível médio e doutorado, e as atividades são diversas – incluindo manutenção, estabilidade e logística -, em um navio de 316 metros de comprimento e 83,3 metros de altura.

Descoberto em 2006, o Campo de Lula iniciou as extrações de petróleo em 2010 e, atualmente, é o mais produtivo dos campos de petróleo no pré-sal no país . A P66 atingirá o pico produtivo em 2019, quando alcançar a média de 1 milhão de barris de petróleo por dia, graças à entrada em funcionamento de dois navios-plataforma que entrarão em operação entre outubro e dezembro deste ano. Atualmente, 21 sistemas de produção atendem 150 poços em operação.

Em toda a operação da Petrobras em campos do pré-sal, 59 mulheres ocupam cargos de direção e a cabeça de toda a exploração e produção de petróleo é Solange da Silva Guedes, um exemplo de que as mulheres, embora estejam em menor proporção, mostram a que vieram.

Fontes:Opetroleo/UOL/Campos24Horas

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