Por Mônica Aguiar
Grupo no Facebook alcança mais
de 1 milhão de mulheres e consegue
10.000 novas adesões por minuto de eleitoras indignadas.
Elas pretendem levar a insatisfação para as ruas.
A rejeição das mulheres ao
candidato a presidente JB (PSL), se confirma nas pesquisas e se materializam nas redes sociais.
"Mulheres unidas contra Bolsonaro" uma articulação que já conta com mais de um milhão e quatrocentos mil
participantes, e continua crescendo na velocidade de 10.000 novos membros por
minuto.
Com objetivo de unir mulheres
do Brasil contra as práticas do racismo,
machismo, misoginia todo tipo de preconceitos, defendidos pelo candidato a presidente do Brasil JB e
seus seguidores, mulheres de todo Brasil resolveram se encontrar em uma plataforma social e se posicionar.
O grupo exclusivamente de mulheres, deu inicio na
quinta-feira, 30 de agosto, e 24 horas
depois, já alcançava 600.000 participantes.
Em uma ação politica e apartidária, as mulheres, lutam contra os retrocessos das conquistas obtidas.
Em uma ação politica e apartidária, as mulheres, lutam contra os retrocessos das conquistas obtidas.
O crescente crescimento do grupo se estende na proposta de uma manifestação pública, convocada para dia 29 de setembro, em São Paulo, já conta com 40.000 confirmações de mulheres.
Conforme as administradoras, a proposta é realizar uma grande manifestação em SP e atos similares em outras
cidades do país.
Na plataforma sempre tem postagens que criticam a postura do candidato e suas
bandeiras: como a flexibilização do acesso a armas, as declarações em relação à
brecha salarial de gênero — o candidato acredita que a equiparação no sistema
privado não é competência política do Estado e seu gabinete, conforme
adiantou o Valor Econômico, paga menos às mulheres— e seus comentários incentiva a violência contra as mulheres, além de ser desrespeitoso em
seu cotidiano contra repórteres e mulheres parlamentares.
A plataforma é composta por participantes
que vai desde adolescentes até senhoras que, por lei, já não precisariam mais
votar. O grupo se tornou um espaço livre e politico, de união e debates. descrição do Facebook
A maioria das postagens, as usuárias
desabafam sobre violência doméstica e relações abusivas. As mulheres trans se identificaram
com a plataforma, em suas postagens, agradecem por terem encontrado um “espaço
solidário”.
“Não somos favoráveis a nenhum
tipo de violência ou discurso de ódio, queremos vencê-lo nas urnas".
As organizadoras e participantes da plataforma na
rede social não pretendem parar. Elas já consideram mudar o nome do grupo
depois das eleições e se tornar um grande
espaço que promova rodas de conversas, divulgação das agendas, debates e outras
ações em prol dos direitos e defesa das mulheres.
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