Foi aprovado dia (20) projeto o PL 3831/15( "torna obrigatória o registro de violência contra a mulher no prontuário de atendimento médico, na forma que especifica") , com isto os profissionais de saúde terão que registrar nos prontuários de
atendimento médico os indícios de violência contra a mulher. A medida tem como
objetivo melhorar a apuração de dados sobre violência de gênero, além da
prevenção e apuração da infração penal. O texto segue agora para a apreciação e
votação no Senado por meio do Of. nº 654/17/SGM-P.
O texto indica ainda que as
autoridades policiais deverão informar à Secretaria de Segurança Pública sobre
os casos de violência contra a mulher de que tiverem conhecimento, para fins de
estatística. Se o projeto for aprovado pelo Senado, as novas normas serão
incluídas na Lei Maria da Penha (11.340/06).
Ao justificar a apresentação do
projeto, a deputada Renata Abreu/SP, autora do projeto, argumentou que não existe por parte dos órgãos
governamentais qualquer canal de comunicação entre hospitais e delegacias para
mapear as áreas com maior concentração de violência contra a mulher. Com isso,
segundo ela, muitas agressões passam despercebidas e não figuram em
estatísticas. "A mulher agredida, por medo, deixa de registrar o boletim
de ocorrência, porém, procura um hospital devido às lesões", disse.
O registro de violência contra a mulher no prontuário médico e o
encaminhamento à Secretaria de Segurança Pública pode, a médio prazo, servir de
base para ações mais consistentes de prevenção a tais casos", justifica a
autora do projeto.
Fonte:Ag.Brasil/Globo/ Camara
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