Por Mônica Aguiar
A Campanha é liderada pela FAO abrange a América Latina e o
Caribe. Essa é a segunda participação do Brasil na campanha internacional.
Com o objetivo de dar visibilidade às mulheres que realizam o trabalho rural para o
desenvolvimento socioeconômico , com reconhecimento deste papel no campo para o desenvolvimento
socioeconômico e sustentável, a Secretaria
Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) lançou nesta
quinta(23), a campanha internacional #MulheresRurais,
mulheres com direitos.
A iniciativa acontece em toda América Latina e Caribe, e segue até 25 de novembro dia internacional de
combate à violência contra a mulher, tem como referência os 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável da ONU e apresenta
mais de 170 metas aos países que pertencem à Organização , marcando o ano de 2030 como data limite para conclusão
e resultados positivos frente aos objetivos propostos. Desta espera se que a troca de experiências entre os países
envolvidos, proporcione um diálogo sobre as políticas públicas desenvolvidas no
setor, visando o acesso à informação para
incentivar o despertar do empoderamento das mulheres que vivem e trabalham com
a terra.
Durante a campanha estão previstas diversas ações, entre elas
os mutirões de documentação do Programa Nacional de Documentação da Mulher
Rural :com emissão de documentos civis e
trabalhistas das mulheres que vivem no campo. De acordo com a coordenação de políticas para
Mulheres Rurais, Juventude, Povos e Comunidades Tradicionais, em 2016, o PNDTR
beneficiou mais de 86 mil mulheres, através da execução de 530 mutirões
itinerantes e emissão de mais de 176 mil documentos. Para 2017, a meta é chegar
a 100 mil mulheres atendidas, com a realização de 600 mutirões.
A iniciativa ainda conta com a colaboração de parceiros
internacionais como a Unidad para el Cambio Rural de Argentina (UCAR) e a
Agência de Implementação da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento (GIZ).
Também contribuirão entidades brasileiras como a Confederação Nacional dos
Municípios (CNM); a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres (SPM); ONU
Mulheres; o Observatório de Gênero; o Ministério do Meio Ambiente (MMA); a
Coordenação Nacional de Comunidades Quilombolas (Conaq); o Centro de Trabalho
Indigenista (CTI); a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural
(Anater); a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência
Técnica e Extensão Rural (Asbraer); e a Rede de Políticas Públicas e
Desenvolvimento Rural na América Latina (Rede PP-AL).
O conteúdo institucional da campanha será divulgado em quatro
línguas (português, espanhol, francês e inglês) com o objetivo de chegar a
diferentes partes do mundo. pretendendo chegar a diferentes partes do mundo.
DADOS
Mais de 14 milhões de mulheres que estão nas lavouras,
comunidades quilombolas e indígenas, nas reservas extrativistas são
protagonistas da agricultura familiar no Brasil, 45% dos produtos são plantados
e colhidos pelas mãos femininas. Segundo o Censo Agropecuário de 2006, 12,68%
dos estabelecimentos rurais têm mulheres como responsáveis, bem como 16% dos
estabelecimentos da agricultura familiar.
Segundo dados do Censo 2010, as mulheres rurais são trabalhadoras, responsáveis, em grande parte, pela produção destinada ao autoconsumo familiar e contribuem com 42,4% do rendimento familiar. O índice é superior ao observado nas áreas urbanas, de 40,7%.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), as mulheres rurais cumprem uma série de funções-chave para a segurança alimentar regional, mas enfrentam altas taxas de pobreza, insegurança alimentar e obesidade. Além disso, têm menos acesso aos recursos produtivos como terra, água, crédito e capacitação, fatores que impedem que as mulheres rurais da América Latina e do Caribe desenvolvam todo o seu potencial.
Programas já Lançados para Trabalhadoras Rurais no Brasil
Segundo dados do Censo 2010, as mulheres rurais são trabalhadoras, responsáveis, em grande parte, pela produção destinada ao autoconsumo familiar e contribuem com 42,4% do rendimento familiar. O índice é superior ao observado nas áreas urbanas, de 40,7%.
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), as mulheres rurais cumprem uma série de funções-chave para a segurança alimentar regional, mas enfrentam altas taxas de pobreza, insegurança alimentar e obesidade. Além disso, têm menos acesso aos recursos produtivos como terra, água, crédito e capacitação, fatores que impedem que as mulheres rurais da América Latina e do Caribe desenvolvam todo o seu potencial.
Programas já Lançados para Trabalhadoras Rurais no Brasil
- Assistência
Técnica e Extensão Rural (Ater)
- Programa
de Organização Produtiva
- Documentação
da Trabalhadora Rural e Expresso Cidadã
- Programa
de Aquisição de Alimentos (PAA)
- Pronaf
Mulher
- Programa
Nacional de Crédito Fundiário
- Crédito
Apoio Mulher
- Apoio
econômico a cooperativas femininas –
- Territórios da Cidadania
Fontes: MDA/folhape
Fotos: Internet
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