São Paulo |
Milhares de pessoas participaram nesta quarta-feira, 8, de atos contra o machismo, por igualdade de gênero e por causas como a descriminalização do aborto em todos os Estados e em Brasília, marcando o Dia Internacional da Mulher. A ação foi inspirada em marchas pelo mundo.
Convocada praticamente via web, a manifestação no Centro do
Rio, por exemplo, foi promovida por 60 entidades, fazendo coro a Greve
Internacional das Mulheres, iniciativa adotada em mais de 50 países por
direitos femininos.
http://monicaaguiarsouza.blogspot.com.br/2017/02/dia-da-mulher-promete-ser-o-dia-sem.html
No Rio, organizadores e policiais presentes estimaram entre
8 mil e 15 mil pessoas. Ali, um grupo se reuniu ao redor da Igreja da
Candelária, na Avenida Presidente Vargas, e seguiu pela Rio Branco até a Praça
15.
Houve encenações teatrais e apresentação de uma bateria
composta por mulheres. Ao final, cada trecho de um manifesto foi lido por uma
mulher. O texto cobrou igualdade de direitos e fim do preconceito. “Hoje é um
dia importante, mas nossa luta é todo dia. Precisamos provar que não somos só
peito e bunda. Pensamos, trabalhamos e temos direitos”, afirmou Mara Silveira,
de 23 anos, estudante de Medicina na Universidade do Estado do Rio (Uerj).
A maioria dos participantes era de mulheres, que fizeram
discursos e gritaram em coro palavras de ordem em favor da descriminalização do
aborto, por outros direitos e contra o machismo. “Nem recatada nem do lar / A
mulherada tá na rua pra lutar” foi um dos coros.
São Paulo |
Em São Paulo, dois atos encerrados no centro
reuniram 30 mil pessoas, segundo os organizadores.
Coletivos feministas interditaram trechos da Avenida
Paulista e vias na Sé. A publicitária Vânia Feigol, de 31 anos, disse que a
razão de as mulheres estarem na rua é a necessidade de respeito.
“Viemos aqui para unir
forças. É preciso tanto conseguir respeito para andar na rua sem medo de
assédio quanto para ter salários iguais e as mesmas oportunidades”, afirmou.
Minas Gerais |
Pelo País. As marchas ocorreram em várias cidades
durante o dia. Foi a forma principal de protesto adotada em Alagoas, Amapá,
Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Rio
Grande do Sul, Roraima e Tocantins. Brasília e Pernambuco tiveram atos planejados em espaços
públicos, com direito a algumas performances.
RECIFE |
As pernambucanas marcharam pelas ruas do Recife, em apoio à greve decretada em vários países por direitos iguais, contra a violência, o racismo, a reforma da Previdência e outras questões que atingem diretamente a população feminina.
A luta contra o racismo também mobilizou as participantes da manifestação. Algumas faixas traziam mensagens como: “Em Pernambuco, 54% das mortes são de negras” e “A violência obstétrica mata mais negras
Atualização 11/03/17
Fontes: Ag.Pat.Galvão
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