Por Valéria Regina Neves
Bom dia!
Obrigada a todos que me regem , iluminam e guardam!
Agradeço e parabenizo ao Centro de Referência de Cultura da Mulher Negra - MG e ao CEN/MG - Coletivo de Entidade Negras - que me indicou para esta homenagem, pelo singelo e emociante encontro, a oportunidade de rever antigas/atuais companheiras de luta, que me proporcionaram no dia 31 de julho de 2015. Evento que reuniu mulheres negras de várias regiões do estado, alusivo ao dia 25 de Julho - Dia da Mulher Negra Latino Afro Caribenha.
Como eu disse naquela oportunidade, eu sou quem sou por causa das mulheres que me fizeram gente de bem: avó materna, mãe e tia materna. Pelas companheiras de caminhada/batalha, da luta que eu escolhi, que me escolheram para seguir juntas. Por Obaluê (Tatetu Yngann Kingongo) e Oxum (Dandalunda Kissimby Kéu Amazy), que me permitiram vir para este plano e ter os filhos biológicos e do "Santo (Inkice)" que tenho. Não sou nada por mim só, sou pelo conjunto de paradas pela estrada da vida que recolhi e deixei bagagens!
Feliz fiquei/estou, pois como dizia minha valorosa amiga/companheira/irmã Graça Sabóia, o bom é ser homenageada enquanto ainda estamos por aqui, pois depois que morremos, todos/todas somos/fomos bons. Bom é viva, nos reconhecem pelo acertos e os montes de erros.
Ela era uma que buscou, sempre, destacar, agradecer e homenagear a quem estava vivo(a) e ativo(a) nesta nossa luta diária por estar e ser cidadão e cidadã negro(a) neste país.
Eu herdeira de todos estes predicados, continuo buscando e lutando um mundo melhor, onde a "cor da minha pele" não seja o meu curriculum, avaliado de forma depreciativa, mas que seja a cor que compõe o arco-íris étnico da nação brasileira, logo iguais perante a nossa nacionalidade.
Oxalá que a gente não esmoreça!!!
Obrigada Exú!
Axé!!!
Monica Aguiar Souza na sua pessoa parabenizo á todas do Centro de Referência de Cultura da Mulher Negra , pois não é fácil propor, organizar, executar eventos assim. Digo á você que estou sumida, mas nunca fora da luta. A nossa resistência sempre se deu pelas palavras, que resultaram em valiosos resultados, mas ainda precisamos nos manter alerta, pois a cada tempo, o preconceito, racismo, intolerância, ganha novos formatos/adeptos, e requintes de práticas para nos desqualificar, quiça - promover a continuidade do extermínio.
Força e fé!
Obrigada.
Yemanjá (Dandalunda Kuketo Kaeté) nos guarde!
Axé!!!
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