Stacey Abrams, candidata democrata ao governo da Geórgia, pode se tornar a primeira governadora negra na história dos Estados Unidos. |
Por RFI
O ex-presidente norte-americano
Barack Obama esteve na sexta-feira (2)
na Flórida, mas também na Geórgia, com o objetivo de apoiar a candidatura de
Stacey Abrams. Se ela vencer as eleições de meio de mandato em 6 de novembro,
Abrams será a primeira mulher negra a governar um estado na história dos
Estados Unidos.
As eleições de meio de mandato
norte-americanas trazem expectativa e um placar acirrado antes de 6 de
novembro. Nesta sexta-feira, a Justiça federal dos Estados Unidos tomou uma
decisão que pode beneficiar a candidata democrata Stacey Abrams: os eleitores
da Geórgia terão o direito de votar apresentando apenas uma cédula de
identidade que comprove a cidadania norte-americana.
Durante várias semanas, a
controvérsia cresceu no estado da Geórgia sobre uma lei que exige o endereço no
documento de identificação do eleitor, que seja consistente com aquele
armazenado em registros federais. Cerca de 47.000 eleitores correram o risco de
serem impedidos de votar. A candidata democrata a governadora, no entanto,
denunciou uma manipulação de seu oponente, Brian Kemp, um republicano,
encarregado de organizar eleições nesse Estado.
"Todos os georgianos que
puderem comprovar a cidadania norte-americana devem poder votar",
determinou então um juiz federal dos Estados Unidos. Uma boa notícia para
Stacey Abrams, que pode fazer história na próxima terça-feira (6). Se eleita, a
democrata será a primeira mulher negra a chefiar um estado dos EUA.
Abrams se consolidou por sua
participação no Parlamento do estado da Geórgia: sua trajetória política foi
aplaudida inclusive pelos republicanos. Trump viaja ao estado neste domingo (4)
para apoiar seu candidato, Brian Kemp. Ambos os candidatos disputam a Geórgia
com intenções de voto quase empatadas.
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