Por Mônica Aguiar

Avanços
para Mulheres Negras e juventude
Um
dos principais avanços desta conferência foi aprovação
no regulamento da obrigatoriedade de 50% de mulheres ( paridade) como
delegadas à nacional e 30% de juventude.
Em
um rico debate, garantida a defesa ao contraditório. Alguns
homens delegados, em nome do processo histórico, justificaram
por que não deveriam ocorrer a obrigatoriedade na paridade para
mulheres. Já as mulheres negras representadas pela jovem Daniela
Pinto da cidade de Juiz de Fora e Mônica Aguiar BH, realizaram a defesa da
paridade e da representação da juventude, argumentando sobre
oportunidades, igualdade, resgatando o histórico da
invisibilidade, respaldando o empoderamento e cidadania, promovendo assim nesta brilhante defesa aprovação com a ampla maioria de votos , garantindo a obrigatoriedade da paridade e 30% de jovens , modificando o
documento inicial do regulamento onde apenas orientava .

Seguindo este feito, quatro(4) palestrantes sendo: dois(2) homens e duas (2) mulheres abordando os Arranjos Institucionais para assegurar a sustentabilidade das políticas de igualdade racial; a participação política e o controle social - igualdade racial nos espaços de decisão e mecanismos de participação da sociedade civil no monitoramento das políticas.
Das
21 mulheres negras da coordenação estadual do Fórum Estadual de
Mulheres Negras, estavam presentes como Delgadas: Mônica Aguiar BH,
Rita Suely e Raisa juventude Cataguases,
Mãe Rita Contagem , Conceição Leal, Vanesca Tomé e Marly
Anastásia Uberlândia, Enoia, Vera Flauzino e Zélia Lúcia de Juiz
de Fora. Marlucia Patrocinia Pompéu. Todas
com coordenação direta em seu municio ou no estado da Conferencia
de Promoção da Igualdade Racial.

“É
preciso que estabeleçamos uma cadeia de responsabilidades na
execução das iniciativas direcionadas à população negra, e isso
envolve a existência de órgãos estaduais e municipais de promoção
da igualdade racial, com autonomia administrativa, orçamentária e
financeira para fazer com que as nossas políticas cheguem à
população”, declarou a chefe da Secretaria de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Luiza
Bairros.



Saudações
da
Ministra .
No
início do pronunciamento, a ministra saudou as delegadas e os
delegados destacando como responsáveis pelo resultado do trabalho da
III Conferência mineira. A Ministra saudou a mesa cumprimentando o Coordenador de Promoção da Igualdade Racial
Clever Machado e a Sub Secretaria de Direitos Humanos.
Luíza Bairros, ressaltou
a importância da representação legislativa na mesa bem como todos
seguimentos do movimentos de Minas Gerais. Afirmou que a composição da mesa dava “a dimensão das responsabilidades que os poderes
têm que compartilhar no processo de efetivação da política de
promoção da igualdade racial no Brasil”.
Problemáticas

Sem o governo estadual cumprir com que foi deliberado pela Comissão Estadual:- garantia na mesa de abertura do dia (28), de mulheres representando os
grupos étnicos, além da homenagem que deveria ser realizada a
Conceição Leal, uma das poucas matriarcas do Movimento Negro,
várias mulheres dos seguimentos, Mulheres Negras, indígenas,
comunidades tradicionais, quilombolas e juventude,
se posicionaram na frente da mesa de abertura, em protesto ao não
cumprimento da deliberação, que para todas ali presentes tais
representações, apontam para o reconhecimento da contribuição
histórica das mulheres na construção da sociedade mineira dando
viabilidade da luta e organização das
mulheres no estado.
No
entanto, após este protesto silencioso de atenção, no segundo
dia, com a presença da Ministra Luiza Bairros, as mulheres
compuseram a mesa representando os seguimentos presentes, retratando
a responsabilidade e dialogo da SEPPIR com seguimentos históricos de
luta e responsabilidade no dialogo com a sociedade civil e com
movimento de mulheres em seus segmentos ali representados.






Um comentário:
Parabenizo a todos participantes, delegados e organizadores.
A conferencia de Minas Gerais contou com a participação de dois Conselheiros do CNPIr e que são membros da Comissão Organizadora: Dra Angela Gomes ( esta que escreve)e Cleverson. Em razão da reunião do MEC com as Universidades Negras dos Estados Unidos que ocorreu junto ao segundo dia da Conferencia e que a Dra. Angela era uma das participantes, esta conselheira deu suas contribuições no ultimo dia. Gostaria de parabenizar o evento, apenas lembrar que no relato da conferencia seria interessante comunicar que os conselheiros também estiveram presentes assim como o funcionario da SEPPIR> . Um abraço, Angela Gomes
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