domingo, 22 de setembro de 2013

Em 2010 pesquisa ja apontava que as mulheres são melhores líderes que homens

Mulheres que ocupam cargos executivos são vistas como melhores líderes do que os homens, aponto um novo estudo da Universidade Duke, dos Estados Unidos. O importante, de acordo com os especialistas, é que elas quebrem a barreira do estereótipo de que são muito "sensíveis" para comandar uma negociação. A pesquisa, que foi publicada no Journal of Applied Psychology, concluiu que as mulheres são consideradas mais eficientes para assumir cargos de lideranças, e elas também sabem levar melhor os relacionamentos profissionais do que os homens. "Em ambientes de negócios, competência e simpatia costumam ter um certo nível de compatibilidade para as mulheres", destaca o coordenador Ashleigh Rosestte.
Avaliação

O levantamento para avaliar o papel das mulheres à frente dos negócios foi feito com mais de 300 estudantes da universidade - de graduação e pós-graduação -, que analisaram as características de líderes fictícios. Quando compararam as trajetórias de mulheres e homens citados e a razão de seu sucesso, eles se mostraram mais favoráveis à ascensão delas. Eles justificaram dizendo que as mulheres são mais competentes, principalmente por enfrentar os preconceitos da sociedade para assumir funções antes exclusivamente masculinas.

"Muitas vezes, as mulheres têm que trabalhar duas vezes mais para obter a metade do reconhecimento conferido aos homens. Então, executivas bem-sucedidas podem se beneficiar desta percepção, levando vantagem no posto de líder", explica Rosestte, salientando que os traços de um líder tradicional, geralmente remetidos a um homem, devem ser eliminados.
Após tres anos pesquisa aponta que Líderes empresariais negras sofrem mais críticas

As mulheres negras que ocupam postos de liderança nas empresas enfrentam mais críticas quando os negócios não vão bem ou quando elas cometem erros, de acordo com uma pesquisa feita nos Estados Unidos.
O estudo, realizado por Ashleigh Shelby Rosete, da Universidade Duke, e Robert W. Livingston, da Universidade Northwestern, comparou a percepção de 228 voluntários sobre quatro grupos de líderes empresariais: mulheres e homens brancos ou negros.
De acordo com o jornal "Wall Street Journal", os voluntários leram artigos fictícios sobre o desempenho de uma empresa, com alterações em que o chefe era negro ou branco, homem ou mulher, e bem-sucedido ou fracassado. Os pesquisadores dizem que as mulheres negras que cometiam erros ou cuja empresa não estava bem nos negócios eram vistas de modo mais crítico que os outros líderes.
A tese de Rosete e Livingston é que, em momentos de dificuldade na companhia, os funcionários tendem a dar apoio a indivíduos que ainda são vistos como o típico líder empresarial, em geral homem e branco.
Outros grupos ainda considerados minoria entre os altos executivos (como mulheres brancas e homens negros) têm ao menos uma característica que lembra esse estereótipo, por isso não sofrem tantas críticas.
A primeira americana negra a ocupar o posto de presidente-executiva de uma empresa que está no ranking Fortune 500, que lista as maiores empresas do mundo, foi Ursula Burns, da Xerox, em 2009.


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