Da Rádio Nacional da Amazônia
Mais de 14 milhões de brasileiras vivem fora dos centros urbanos, segundo dados do último censo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número representa quase metade da população rural brasileira, ou seja, 47%. Só na Região Norte, quase 2 milhões de mulheres vivem no campo e na floresta.
Segundo a coordenadora da Direção Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Rosângela Cordeiro, a reivindicação mais concreta das mulheres rurais está ligada ao modelo de agricultura que prevalece no Brasil. “A nossa pauta é essa discussão sobre a ocupação dos territórios e também da forma como é conduzido o modelo de agricultura no Brasil”, disse Rosângela.
Esse modelo de agronegócio, para a coordenadora, contribui para o surgimento de outros problemas, como o aumento dos casos de mulheres vítimas de violência por disputas de terras e o grande número de doenças ligadas aos agrotóxicos utilizados nas plantações.
Além do modelo de agronegócio, Rosângela reforçou as dificuldades de acesso ao crédito que as mulheres das áreas rurais enfrentam.
Em entrevista à Rádio ONU na última semana, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, disse que as mulheres rurais ainda enfrentam muitos desafios e, apesar de o trabalho no campo gerar riqueza e ser essencial para a segurança alimentar, a maioria delas trabalha para o próprio consumo, sem receber salário.
A coordenadora da Secretaria Nacional da Mulher Extrativista do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Célia Regina das Neves, considera os desafios das mulheres extrativistas ainda maiores. Segundo Célia, essas mulheres precisam da garantia do território em condições suficientes para desenvolver a sua organização produtiva, mas não têm políticas que permitam o desenvolvimento das atividades, como transporte e capacitação.
A ministra Eleonora Menicucci lembrou, durante entrevista concedida à Rádio ONU, que essas mulheres são as principais responsáveis pela preservação da natureza e dos conhecimentos tradicionais, mas ainda têm o menor acesso à terra, a serviços rurais e ao poder de decisão. Segundo ela, as políticas para as mulheres rurais fazem parte da agenda de integração regional do Mercosul.
Mais de 14 milhões de brasileiras vivem fora dos centros urbanos, segundo dados do último censo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número representa quase metade da população rural brasileira, ou seja, 47%. Só na Região Norte, quase 2 milhões de mulheres vivem no campo e na floresta.
Segundo a coordenadora da Direção Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Rosângela Cordeiro, a reivindicação mais concreta das mulheres rurais está ligada ao modelo de agricultura que prevalece no Brasil. “A nossa pauta é essa discussão sobre a ocupação dos territórios e também da forma como é conduzido o modelo de agricultura no Brasil”, disse Rosângela.
Esse modelo de agronegócio, para a coordenadora, contribui para o surgimento de outros problemas, como o aumento dos casos de mulheres vítimas de violência por disputas de terras e o grande número de doenças ligadas aos agrotóxicos utilizados nas plantações.
Além do modelo de agronegócio, Rosângela reforçou as dificuldades de acesso ao crédito que as mulheres das áreas rurais enfrentam.
Em entrevista à Rádio ONU na última semana, a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, disse que as mulheres rurais ainda enfrentam muitos desafios e, apesar de o trabalho no campo gerar riqueza e ser essencial para a segurança alimentar, a maioria delas trabalha para o próprio consumo, sem receber salário.
A coordenadora da Secretaria Nacional da Mulher Extrativista do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS), Célia Regina das Neves, considera os desafios das mulheres extrativistas ainda maiores. Segundo Célia, essas mulheres precisam da garantia do território em condições suficientes para desenvolver a sua organização produtiva, mas não têm políticas que permitam o desenvolvimento das atividades, como transporte e capacitação.
A ministra Eleonora Menicucci lembrou, durante entrevista concedida à Rádio ONU, que essas mulheres são as principais responsáveis pela preservação da natureza e dos conhecimentos tradicionais, mas ainda têm o menor acesso à terra, a serviços rurais e ao poder de decisão. Segundo ela, as políticas para as mulheres rurais fazem parte da agenda de integração regional do Mercosul.
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