quarta-feira, 14 de março de 2012

Mulheres apelam OMA a enriquecer mais o seu historial

ESPECIAL - AFRICA/BRASIL - BRASIL/AFRICA
MARÇO - MES INTERNACIONAL DE LUTA DAS MULHERES
 
Luanda - Mulheres de vários estratos sociais apelaram hoje, terça-feira, a direcção da Organização da
Angop
Estrangeiras palestram com a OMA
Estrangeiras palestram com a OMA
Mulher Angolana (OMA), a ouvir "mais vozes" e colher opiniões sobre a participação desta franja desde a luta de clandestinidade até à presente data, para enriquecer o historial desta instituição feminina.
 O apelo foi lançado durante a palestra sobre "OMA no contexto Internacional", realizada no âmbito dos 50º anos desta organização.
 Algumas presentes foram unânimes em afirmar que muito antes da fundação da OMA, as mulheres angolanas já se faziam presentes na luta de clandestinidade e, por isso, deve-se rebuscar o passado para enriquecer a sua história.
 Outras sublinharam a importância de se contar com clareza o percurso da OMA, ou seja, de muitas mulheres angolanas que deram o seu saber e até mesmo a vida para a independência e desenvolvimento do país, para que os mais jovens conheçam o papel que elas desempenharam ao longo dos anos.    
 
 A palestra, que contou com a presença de embaixatrizes, mulheres estrangeiras, deputadas, entre outras, teve como prelectora Carolina Cerqueira, membro do Comité nacional da OMA e do Bureau político do Comité Central do MPLA.
 A prelectora disse que, a actividade da OMA a nível nacional é hoje reconhecida por todos os segmentos da sociedade angolana, o que a posiciona como a mais prestigiada e dinâmica organização feminina nacional, reunindo no seu seio mais de dois milhões de membros de todas as idades, estratos sociais e credos religiosos, com representações no exterior, agrupando mulheres que na diáspora cumprem missões de serviço, estudam ou simplesmente fixaram residência.
 Paralelamente ao prestígio granjeado no interior do país, disse, que a OMA é fiel aos exemplos das suas percussoras que na década de 60 fundaram a organização e romperam barreiras levando a voz e os feitos das mulheres angolanas em todo o mundo, pelo que ocupa hoje um lugar de grande responsabilidade e de reconhecido valor a nível regional e internacional na advocacia dos direitos e promoção da Mulher.
 Ao pronunciar-se sobre a actividade de OMA no período pós independência, Carolina Cerqueira ressaltou que durante a luta de libertação nacional muitas foram as iniciativas promovidas pela organização, com vista a dar visibilidade à luta libertadora do povo angolano, através de acções de solidariedade e participação em fóruns internacionais.


Fonte e foto ANGOP 

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