Luanda – A abertura do Tribunal Académico vai contribuir sobremaneira no complemento da formação dos estudantes do curso de direito da Universidade Independente de Angola (UnIA).
A apreciação é da ministra da Justiça, Guilhermina Prata, depois de ter inaugurado hoje, quinta-feira, em Luanda, o Tribunal Académico da Faculdade de Direito, denominado “Cardeal DR. D. Alexandre do Nascimento”.
Para a ministra, o surgimento do Tribunal Académico é de extrema importância, uma vez que o Ministério da Justiça tem estado, a um certo tempo, a encetar contactos tendentes a implementar uma prática que já era feita há uns anos atrás relativamente à possibilidade de se realizarem julgamentos ambulantes.
Explicou que os juízes poderão sair por exemplo do Tribunal Dona Ana Joaquina e realizarem julgamentos no Tribunal Académico.
Em seu ver, essa prática poderá contribuir para que os discentes da universidade possam tomar contacto com julgamentos reais, aprendendo como se conduzem estes actos.
Assim sendo, disse, essa é uma temática que está a ser apreciada no sentido de muito brevemente se colocar em prática.
Quanto a iniciativa da universidade, referiu que a mesma é de se louvar e enalteceu o facto, uma vez que o Tribunal Académico possui dignidade que na maioria das vezes não se encontra em muitos municípios do país.
Guilhermina Prata comentou ainda que o mobiliário, do tribunal, acompanha com a montagem dos outros e a decoração da sala é uma réplica muito real dos tribunais.
A Universidade Independente contou ainda com a abertura de dois Estúdios Académicos de Rádio, denominados “Estúdio Polivalente Mesquita Lemos” e “Estúdio Polivalente Álvaro Nunes de Carvalho”, inaugurados pela ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira.
A cerimónia contou com a presença de várias individualidades, entre elas o Cardeal Dom Alexandre do Nascimento e a vice-governadora da província de Luanda, Jovelina Imperial.
Fonte : ANGOP
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