Luanda –
A ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, informou hoje, em Luanda, que o Museu Nacional da
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Escravatura será ampliado, para atender as exigências que o sector pretende incutir para atrair mais turistas.
Em declarações à imprensa, no final de uma visita que efectuou com o primeiro vice-ministro da Cultura de Cuba, Rafael Bernal, a titular do pelouro cultural angolano referiu que as instalações actuais vão ser mantidas por fazerem parte da história do país.
Segundo a governante, um dos objectivos do Executivo é rentabilizar o potencial turístico do Museu Nacional da Escravatura, que se situa à beira mar, numa zona turística, ponto de referência aos fim-de-semana para nacionais e estrangeiros.
Sublinhou que o seu pelouro tem em carteira uma política que passa pela melhoria da organização do acervo e aumentar a informação de forma que os turistas possam conhecer mais sobre a cultura e história do país e o projecto de uma nova infra-estrutura.
“Com novas instalações teremos espaços para debates, de pesquisas, de divulgação, para realizações de conferências, um museu na sua verdadeira acepção da palavra”, explicou.
Por sua vez, o governante cubano, Rafael Bernal, realçou as relações culturais entre o seu país e Angola, tendo afirmado “que a história de Angola é um pouco a de Cuba. “Temos muitos cubanos que os seus antepassados saíram deste país para trabalhar como escravos”, reforçou.
Segundo o primeiro vice-ministro da Cultura de Cuba, os cubanos, na sua maioria, são descendentes de africanos, com uma cultura similar, de muito sacrifico, sofrimento, mas povos com muita força de lutar e vencer.
Rafael Bernal realçou que os factores culturais entre angolanos e cubanos unem cada vez mais os dois países, que lutam pelo mesmo ideal.
“Nós cubanos derramamos sangue em Angola, pelo sentimento de irmandade, de união e por acreditarmos numa causa justa”, finalizou.
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