sábado, 16 de setembro de 2017

Conferência Internacional sobre culturas africanas

Cabinda - A cidade de Harare, capital da República do Zimbabwe, acolheu nesta primeira quinzena de setembro a 2ª Conferência Internacional sobre Culturas Africanas (ICAC), organizada pela Galeria Nacional de Artes daquele país africano.

Em nota à Angop , a Embaixada de Angola no Zimbabwe, fala  que o evento serviu de plataforma para reimaginar o futuro das instituições de arte e indústrias do património diante dos atuais desafios socioeconômicos e políticos no continente.

De acordo com o documento, o encontroo tem lugar num momento em que as instituições de arte de todo o mundo precisam de atenção urgente tanto das autoridades locais quanto das corporações e seus governos.

No encontro teve temas como:- "A dimensão histórica da arte em África", "O desenvolvimento da arte contemporânea no continente", "Espaço e Urbanismo para o futuro de África", "Construindo a partir do zero e conectando os espaços abertos para a arte africana contemporânea", "A tradição do design em África e seu impacto nas artes e na cultura" e "O papel do património na formulação de identidade".

Durante o evento, foi inaugurada uma exposição com obras de diferentes artistas do continente africano, com destaque para as principais narrativas africanas ao explorarem pontos de encontro africanos e ocidentais num contexto de preocupações contemporâneas.

Estiveram presentes nessa conferência internacional sobre cultura e arte africana, representantes do país anfitrião, Zimbabwe, bem como da África do Sul, Angola, Zâmbia, Uganda, Nigéria, Ghana, Quénia, Botswana, Namíbia, Senegal. A maioria dos presentes era acadêmica que desenvolvem trabalhos de pesquisas nas áreas ligadas indústrias criativas, cultura, patrimônio e ensino artístico.

A primeira Conferência Internacional sobre Culturas Africanas (ICAC) foi realizada em 1962, igualmente em Harare, desempenhou um papel importante pelos seus resultados, não só para a região, mas para todo o continente.

O seu impacto permitiu traçar as formas em que instituições, governos, académicos e os praticantes envolvidos com o continente deverão interagir para promover no futuro a discussão da arte e cultura.

No final do evento, os participantes visitaram as ruínas da antiga Capital do reino Monomutapa, conhecidas por Great Zimbabwe, inscritas na UNESCO como patrimônio mundial da Humanidade, e estiveram nas escolas de artes e exposições de artes esculpidas em pedra.

Leia na integra http://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/lazer-e-cultura.html 

Fonte :ANGOP


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