Cabinda - A cidade de Harare,
capital da República do Zimbabwe, acolheu nesta primeira quinzena de setembro a
2ª Conferência Internacional sobre Culturas Africanas (ICAC), organizada pela
Galeria Nacional de Artes daquele país africano.
Em nota à Angop , a Embaixada de
Angola no Zimbabwe, fala que o evento
serviu de plataforma para reimaginar o futuro das instituições de arte e
indústrias do património diante dos atuais desafios socioeconômicos e políticos
no continente.
De acordo com o documento, o
encontroo tem lugar num momento em que as instituições de arte de todo o mundo
precisam de atenção urgente tanto das autoridades locais quanto das corporações
e seus governos.
No encontro teve temas como:-
"A dimensão histórica da arte em África", "O desenvolvimento da
arte contemporânea no continente", "Espaço e Urbanismo para o futuro
de África", "Construindo a partir do zero e conectando os espaços
abertos para a arte africana contemporânea", "A tradição do design em
África e seu impacto nas artes e na cultura" e "O papel do património
na formulação de identidade".
Durante o evento, foi inaugurada
uma exposição com obras de diferentes artistas do continente africano, com destaque
para as principais narrativas africanas ao explorarem pontos de encontro
africanos e ocidentais num contexto de preocupações contemporâneas.
Estiveram presentes nessa
conferência internacional sobre cultura e arte africana, representantes do país
anfitrião, Zimbabwe, bem como da África do Sul, Angola, Zâmbia, Uganda,
Nigéria, Ghana, Quénia, Botswana, Namíbia, Senegal. A maioria dos presentes era
acadêmica que desenvolvem trabalhos de pesquisas nas áreas ligadas indústrias
criativas, cultura, patrimônio e ensino artístico.
A primeira Conferência
Internacional sobre Culturas Africanas (ICAC) foi realizada em 1962, igualmente
em Harare, desempenhou um papel importante pelos seus resultados, não só para a
região, mas para todo o continente.
O seu impacto permitiu traçar as
formas em que instituições, governos, académicos e os praticantes envolvidos
com o continente deverão interagir para promover no futuro a discussão da arte
e cultura.
No final do evento, os
participantes visitaram as ruínas da antiga Capital do reino Monomutapa,
conhecidas por Great Zimbabwe, inscritas na UNESCO como patrimônio mundial da
Humanidade, e estiveram nas escolas de artes e exposições de artes esculpidas
em pedra.
Leia na integra http://www.angop.ao/angola/pt_pt/noticias/lazer-e-cultura.html
Fonte :ANGOP
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