Taís Araújo, Tatá Werneck, Nathalia Dill, Camila Pitanga e Monica Iozzi criticaram medidas do governo federal
Vários atores famosos criticaram a reforma trabalhista proposta por Michel Temer (PMDB) em campanha virtual. Vários famosos publicaram fotos com as Carteira de Trabalho e Previdência Social, apoiadas por hashtags
como #somoscontraareformatrabalhista e #nãodecidampornósporquetemosvoz.
Após a greve geral organizada por sindicatos de todo o Brasil na sexta-feira (28), agora é a vez de parte da classe artística protestar contra a reforma trabalhista proposta pelo governo do Presidente do Brasil. Famosas como Taís Araújo, Tatá Werneck, Nathalia Dill, Camila Pitanga e Leandra Leal pedem diálogo com a sociedade --e não somente com o congresso-- antes de as mudanças serem feitas.
"Sem ouvir todos os lados interessados não geraremos os empregos com a dignidade necessária. Vamos debater, sem partidarismo, mas visando ao melhor pra sociedade. Acredito que só através do diálogo e da mobilização popular poderemos, de fato, aperfeiçoar as relações trabalhistas", escreveu Taís Araújo no Instagram.
A reforma trabalhista foi encaminhada nesta terça-feira à
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e à Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do
Senado Federal. Na Câmara dos Deputados, o projeto foi aprovado por 296 votos a
favor - houve 177 contrários. A votação foi concluída na madrugada da
quinta-feira (27), durante sessão com mais 14 horas de duração.
De acordo com o
Datafolha, 70% dos brasileiros discordam da mudança.
Hoje dia 03, a Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 287/16) votará o parecer do relator.
O projeto da reforma trabalhista tem sido condenado por
vários setores da sociedade brasileira por flexibilizar a Consolidação das Leis
Trabalhistas (CLT) e, segundo os críticos, mudar a legislação para favorecer os
patrões em detrimento dos empregados. Na semana passada, aproximadamente 40
milhões de pessoas atenderam o chamado de centrais sindicais e fizeram uma
greve geral de protesto no país contra as reformas trabalhista e previdenciária
- as alterações na Previdência Social são refutadas, entre outros pontos,
por aumentar a idade mínima da aposentadoria, ampliar o tempo de contribuição e
manter privilégios corporativistas.
A mobilização nas redes sociais aconteceu em uma data
especial: o aniversário de 74 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas, a
CLT. Por isso, os artistas compartilham fotos de suas carteiras de trabalho
como uma forma de protesto contra as medidas de Temer.
Fonte: marieclare
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