De maneira geral, as mulheres tem acompanhado a
atual conjuntura política. Sabem do sofrimento que a Presidente Dima Rousseff
vem enfrentando e seu grau de intensidade, do ódio
manifestado com naturalidade por alguns setores da imprensa brasileira, mantenedores da ideologia que não compete a uma mulher ocupar espaços públicos
de liderança, e que sua vida cotidiana deve ser bombardeada com valores de uma
determinada regra preconceituosa e discriminatória, anulando quaisquer exercício no Estado Democrático e de
Direitos .
Em ampla maioria, os homens ocupam os espaços de poderes e
não suportam estar sob o comando de uma mulher. Acreditam que lugar da mulher
não é nos partidos políticos, tampouco sozinhas ou mesmo inseridas no mercado
de trabalho com função de chefia. Parcela significativa dos homens esperam que as mulheres apenas ocupem funções auxiliares, desde que estas não sejam deliberativas
e determinantes.
Não avistar ou analisar
positivamente ações ou realizações de uma mulher que esta em função política
governamental é um fato naturalizado no Brasil. Os conservadores questionamentos dão foco na desqualificação da competência de uma mulher que atua na
política, isto por qualquer problema que surja, independente da esfera federativa.
Temos vivido nestes últimos meses no Brasil, neste
processo cruel, desumano e golpista, denominado pelos
conservadores de impitimam, requintes
de crueldade com atributos perniciosos, na tentativa de coagir o
sentimento de ódio e MEDO na sociedade.
Praticam com naturalização o pré-julgamentos produzindo imagem pejorativa na vida privada da mulher,
sem ter o menor pudor de separar vida
pessoal, atuação política e governabilidade.
Fato este, não ocorrido ao longo da história politica quando
se trata de um homem que esta governante, independente do partido político. Para
poupá-lo de um desgaste, e um julgamento impresumível por parte da sociedade,
considera-se desde o cenário econômico e político, até as diferenças
ideológicas de forma séria e serena, de modo não afetar a sua ilustre e
determinada e definida por eles dignidade.
Em breve teremos o resultado tão sonhado para estes homens de tais infestações cruéis, a apatia da mulher com a
vida política, diminuindo ainda mais a presença da mulher nos espaços públicos políticos.
E ainda ratificam esta cruel “conquista”, dando ampla publicidade “Bela ,
recatada e do lar”.
A interpretação, dos interesses pessoais de quem julgam, é
suficiente para declinar quem não afiança as estruturas dominantes. Constituído-se em formato novo, esta violência contra mulher vem desencadeado por parte de
alguns homens reações distintas de
agressões, com constatações explicitas de danos morais lançadas principalmente
por este setor anacrônico que desenvolve e tem o domínio da comunicação no
Brasil.
Neste momento da conjuntura politica brasileira, lançam como
prêmio da banalização das leis, a substituição de uma governante democraticamente eleita, “ O TROFÉU”. Apresentam propostas
de mudanças ministeriais, que diminuirá significativamente as conquistas históricas
das mulheres na estrutura governamental. Julgam ser donos da verdade na política,
incapaz de perceber o seu entorno. Ignoram tudo, desde a capacidade intelectual
ate política da mulher.
Tem a coragem de tratar com muita "naturalidade"
as mulheres como propriedade, colocando e reafirmando a condição imposta de
incapaz. Formulam novos conceitos para JUSTIFICAR A SUSTENTAÇÃO DA
ESTRUTURA PATRIARCAL .
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