Até a última sessão de 2015, plenário tinha banheiro só para os homens.
Senadores Brasileiros após mais de 55 anos de total descaso , permitiu a construir um banheiro feminino para as senadoras durante o recesso parlamentar, que segue até 1º de fevereiro. Após as obras, o espaço original do banheiro dos homens será dividido com um banheiro para as mulheres. Até a última reunião dos parlamentares em 2015, as 12 senadoras tinham de deixar o plenário para usar o banheiro do restaurante ao lado. As obras de reforma devem ficar prontas antes do retorno das atividades dos senadores, de acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado. O contrato para execução da obra prevê um pagamento de R$ 35,8 mil à empresa de engenharia responsável pela obra, escolhida por meio de licitação. Procuradora da mulher no Senado, a senadora afirmou ao G1 que a inclusão de um banheiro para as mulheres foi uma reivindicação da bancada feminina. “Isso, para nós, é de um simbolismo muito grande, porque estamos mudando a estrutura física da casa pra que receba melhor as mulheres”, disse.
A senadora argumentou que a ausência de um banheiro para as mulheres indicava que elas não eram esperadas no ambiente parlamentar. “Não é um banheiro que vai mudar toda a situação, mas o fato de não ter um banheiro no plenário é um indicativo de que a Casa não foi preparada para as mulheres. E não foi mesmo”, disse. Apesar de as mulheres serem maioria na população brasileira (51%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), elas ainda são minoria no Senado. Atualmente, as 12 senadoras em atividade representam menos de 15% dos 81 parlamentares.
De acordo com Vanessa Grazziotin, as parlamentares usavam, até o ano passado, o banheiro disponível no restaurante ao lado do plenário. Esse banheiro, segundo ela, também foi adaptado depois da construção do prédio do Congresso – essa reforma ocorreu em 1979, quando tomou posse a primeira senadora eleita, Eunice Michiles.
A senadora argumentou que a ausência de um banheiro para as mulheres indicava que elas não eram esperadas no ambiente parlamentar. “Não é um banheiro que vai mudar toda a situação, mas o fato de não ter um banheiro no plenário é um indicativo de que a Casa não foi preparada para as mulheres. E não foi mesmo”, disse. Apesar de as mulheres serem maioria na população brasileira (51%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), elas ainda são minoria no Senado. Atualmente, as 12 senadoras em atividade representam menos de 15% dos 81 parlamentares.
De acordo com Vanessa Grazziotin, as parlamentares usavam, até o ano passado, o banheiro disponível no restaurante ao lado do plenário. Esse banheiro, segundo ela, também foi adaptado depois da construção do prédio do Congresso – essa reforma ocorreu em 1979, quando tomou posse a primeira senadora eleita, Eunice Michiles.
Na Câmara, onde o número de parlamentares é maior, os banheiros – femininos e masculinos – utilizados pelos parlamentares ficam no chamado “cafezinho”, que fica ao lado do plenário da Casa. A primeira deputada federal, Carlota Pereira de Queirós, foi eleita em 1934. Nessa época, a capital federal ainda era o Rio de Janeiro. Em dezembro, na semana anterior ao início formal do recesso parlamentar – que começou no dia 23 de dezembro –, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou, no plenário, que haveria “obras de recuperação” no banheiro feminino. Por isso, segundo ele, não haveria sessão na semana seguinte. Na ocasião, ele não chegou a especificar do que se tratava a reforma.
Fonte : G1
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