terça-feira, 29 de setembro de 2015

Chefe da ONU defende um planeta igualitário entre homens e mulheres até 2030

A presidenta do Brasil participa de evento sobre igualdade de gênero na ONU. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, participou deste evento e afirmou que “no Brasil obtivemos avanços expressivos em matéria de legislação, de políticas de gênero, equipamentos públicos, ações voltadas para assegurar os nossos direitos”.
No contexto da Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, a ONU Mulheres e a China organizaram, neste domingo (27), um encontro na sede da ONU a favor da igualdade de gênero e empoderamento das mulheres. Na ocasião, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, declarou que os novos Objetivos Globais não podem ser conquistados “sem direitos iguais e plenos para metade da população mundial, em lei e na prática” e pediu união para obter um planeta 50-50 igual até 2030. No evento de alto nível “Encontro de Líderes Globais sobre Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres: Um Compromisso para a Ação”, líderes mundiais se comprometeram a acabar com as lacunas na igualdade de gênero. Entre os temas abordados estão a discriminação, a violência contra as mulheres e a negação de oportunidades em educação e oportunidades de emprego, bem como a exclusão das mulheres em processos de tomada de decisão e liderança empresarial. A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, participou deste evento, que aconteceu na sede da ONU, em Nova York. Em seu discurso, Rousseff reconheceu que ainda há muito para ser feito para alcançar a igualdade de gênero no país, porém disse que “no Brasil obtivemos avanços expressivos em matéria de legislação, de políticas de gênero, equipamentos públicos, ações voltadas para assegurar os nossos direitos. O combate à violência contra mulheres e meninas, no Brasil, foi fortalecido pela Lei Maria da Penha, que criminaliza a agressão contra a mulher. Demos agora mais um passo com a sanção da Lei do Feminicídio, que transformou em crime hediondo e inafiançável o assassinato de mulheres por motivação de gênero.” Rousseff também falou do drama das milhares de mulheres refugiadas que procuram um lugar seguro para suas famílias. “Chamo a atenção para o drama das mulheres que vivem em zonas de conflito, e daquelas que cruzam mares e muros em busca de refúgio. Acolhê-las é imperativo ético; é, também, construir um mundo de paz, tolerância e justiça. O Brasil abre seus braços para todas”, afirmou.
O evento marcou os 20 anos da Declaração de Pequim e a Plataforma para a Ação, que listou 12 pontos prioritários de trabalho, além de ações detalhadas para alcançar objetivos estratégicos para acabar com discriminação contra meninas e mulheres e alcançar a igualdade de gênero e em particular implementar o ODS 5, que estipula que mundo deve “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas” até 2030.
Fonte texto : ONU

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