Por Mônica Aguiar
Na era denominada
modernidades da tecnologia, valores morais são misturados propositalmente a
valores religiosos e, são, depositados nas mesas pelas mãos de quem Governan o
Estado democrático e de direitos.
Deparamos entre todo arcabouço
anti-intelectualista os mais diversos arranjos ideológicos de dominação e de novas
práticas racistas. Sem poder contrariar
a vontade de um Senhor que se resguarda entre aqueles que ainda se impõem como maioria,
sustentam crises, promovem severas transições política, econômicas e
administrativas.
Por um lado se torna
cada mais notório os instrumentos repressivos e falta de atitude por parte do Judiciário
para colocar em prática Leis. Inversão de
papeis entre poderes que buscam a todo e qualquer custo, de joelhos, com as mão
estendidas, a troca de favores para garantir domínio e riquezas .São notórios.
Não importa neste longo
e vasto instante, quem morre, quantos morrem e porque morrem.
Na regra pré-estabelecida,
mesmo com todos os avanços e desenvolvimento cientifico, econômico e social,
vale ressaltar que as mulheres continuaram a carregar o fardo da pobreza, das
desigualdades raciais e da violência.
Mas a quem recorrer
para que as poucas mudanças obtidas e direitos como tolerância, igualdade,
oportunidade e sobrevivência prevaleçam? Tratados? Legislações? Pactos? Qual
seria a medida certa para esta receita, onde um grama se tornou maior que três quilos?
Um Rei com coroa de fantasia
se impõem como imperador, alimentado por abutres de plantão que massageiam seu
egocentrismo e sentimentos maquiavélicos contraídos na escalada política.
Erguem-se cúmplices e
mentores da falta de ética na política e justiça, para garantir que nenhuma atitude
ou afirmação agite as estruturas que afiançam o espaçoso, rico e grande poderio
em percurso.
Em meio a tantas balburdias,
parcela do povo que tinha acesso a bens e serviços, oportunidades, acesso financeiros
e econômicos que acreditaram na plataforma da mudança, foram deixados de lado, tornando
refém da distribuição (esmola) de um pão que mal chega as mesas.
Faltam empregos, salários,
escolas, comida, vestuários, fundo e reservas financeiras. Faltam sorrisos nos
que se classificaram por um breve período ser classe média!
Entre os caminhos paulatinamente
construídos e perdidos aos ventos, milhares de brasileiros começam a perceber que
os tão defendidos valores familiares é ausência de conhecimento político, técnico
e cultural, contrapõem e sobrepõem a ciência.
Mesmo com perdas irreparáveis,
pois delas soma-se o tempo, formação acadêmicas, fome, miséria, desalento e principalmente
vidas, eu acredito nas mulheres para traçar caminhos novos.
Um grande desafio estar por vim.Muitas mulheres já se manifestam com consciência que mesmo com todo
sofrimento, a contribuição que fazem para construção da nossa nação é também postura
e posição política. Isto pode ser considerado projeto de vida com resultados positivos.
Reeditaremos às páginas
desta história, com conceitos e valores que acompanham o desenvolvimento político,
intelectual, científico, cultural e social com todos seus arranjos cotidianos.
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