O ministro da Saúde, informou, nesta quarta-feira (4), que o número de médicos cubanos que desistem do Programa Mais Médicos é inferior ao número de médicos de outros países que abandonam o programa. Ele participou de audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. Cerca de 1.500 médicos brasileiros que participam do Mais Médicos, 131 desistiram - o que significa um índice de 8,4% de desistência. “A grande maioria desistiu porque passou na residência”, afirmou. Dos 1.038 médicos intercambistas individuais, 0,8% desistiram. Por fim, dos cerca de 11 mil médicos cubanos participantes do programa, 14 desistiram - o que significa 0,1% de desistência.
O ministro salientou que o programa já garantiu 14 mil médicos nos municípios brasileiros,com o programa, houve aumento de 34% nas consultas médicas; redução de 21% de encaminhamento nos hospitais; e aumento de 11% no atendimento pré-natal. “Cerca de 40 milhões de brasileiros estão sendo atendidos pelo programa”, acrescentou.
Médicos cubanos
Os médicos cubanos ocupam as áreas que os médicos brasileiros e os médicos intercambistas individuais não querem ocupar, atendem nos municípios com piores índices de desenvolvimento humano (IDH), em tribos indígenas, em populações ribeirinhas. O ministro reafirmou que o convênio com Cuba é estabelecido por meio de cooperação com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). “Nossa relação se dá exclusivamente com a Opas, e não com o governo cubano”, destacou. “Esses médicos cubanos continuam mantendo vínculo com o governo cubano”, completou. Além do salário do governo cubano, e do auxílio moradia, esses médicos cubanos recebem R$ 2.976 para 40 horas de trabalho no Brasil. Os outros médicos do programa recebem R$ 10 mil por mês. Ele salientou ainda que, das 38 ações judiciais contra o programa, 35 foram indeferidas e uma foi extinta. Duas representações ainda estão em curso. Segundo Chioro, pesquisas do ministério mostram que 75% da população aprova o Programa Mais Médicos - o índice de aprovação entre a população beneficiada é maior, de 90%.
FONTE: Planalto
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