terça-feira, 15 de junho de 2021

O Totalitarismo Ustra em pleno 2021. O desvio de uma Nação.

 
Por Mônica Aguiar 

Afirmam as vozes das experiências de vidas, “não se deve dar ouvidos as coisas que não são relevantes”. Mas, neste caso....... Não!  

 

A falta de competência técnica na gestão pública, a falta de relevância com a ciência, a falta de consideração as Leis direcionadas ao desenvolvimento de políticas públicas do Brasil, antirrepublicanismo, aversão aos valores que formulam a democracia e o negacionismo são algumas marcas apontadas por centenas de jornalistas e cientistas políticos ao falar do Governo Bolsonaro.

Falando de cá, onde meu pé pisa, Eu vejo neste período de gestão Bolsonaro, um perfil explicitamente algoz,  capazes de atitudes e pronunciamentos públicos sem o menor receio do estrago que suas declarações podem trazer para toda a sociedade, independente da faixa etária ou grupo étnico racial. Isto mesmo tendo o Presidente assinado compromissos com a coisa pública,  assumido as responsabilidades de Chefe de uma Nação.  

Constituição Federal O PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

Já seus seguidores e adptos ao "fascio littorio", totalitários de convicção, em pleno exercício desta ideologia, negam Leis, Tratados e Convenções destinadas a garantir à população negra, as mulheres, crianças e jovens a igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais e coletivos, o combate à discriminação e de intolerância contra religião de origem Africana.

Chegam a promover interpretações literárias que compactuam com o período escravocrata e com o genocídio de povos deste imenso Brasil.

Naturalizar e centralizar a crise da saúde pública, tratar com irrelevância o número de mortes ocorridas nesta crise da pandemia, ignorar situações econômicas, a fome e a pobreza do povo, justificar suas atitudes com teorias adversas à tudo que existe e, estar próximo a dar significado, ao papel do Estado em desenvolver políticas públicas, censura, nacionalismo exacerbado, unipartidarismo,  militarização governamental. Tornou-se notório.

A submissão e subserviência são as principais características dos atos destes seguidores de Mussolini. "Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado."

Por isto, se torna tão difícil enquadra-los como genocidas, defensores da pobreza extrema, do racismo, das desigualdades sociais, da xenofobia e intolerâncias correlatas.... 

Palavras ou expressões como:- democracia, solidariedade, políticas de gênero, reparações, combate ao racismo, distribuição de renda, combate à fome, direitos sexuais e reprodutivos, ambientalismo, feminismo, soberania, nacionalismo, dentre outras ..... São palavras abominadas e quando utilizadas, sempre são afirmadas com conceitos contrários de seu verdadeiro significado. Justificativas não faltam para garantir defesa e implementação do totalitarismo da extrema direita Ustra.

As políticas que foram desenvolvidas de gênero, raça ou outras específicas no Brasil, foram criadas no enfrentamento ao racismo e para consolidação da democracia. Em 2013, o Brasil passou a ser considerado pela ONU, exemplo para mundo, ao desenvolver políticas e ações de Promoção de Igualdade Racial, Leis e Estatutos de combate as discriminações baseadas na raça.

Os ataques racistas e avessos as políticas desenvolvidas de promoção da igualdade racial e combate ao racismo, agregadas as posições segregacionistas ocorrem desde o período eleitoral e se mantem pôs eleição do Governo Federal. Foram e são estrategicamente publicada em massa nas redes sociais para não criar alardes e não ser cobradas responsabilidades legais como atos ligados ao Presidente Bolsonaro.

Contudo o que vem se concretizando através de denúncias realizadas por pessoas que deixaram de ser aliados deste governo, da investigações da Polícia Federal e o próprio andamento da CPI da COVID no Senado brasileiro é a possível existência de um denominado Gabinete do Ódio coordenado pela família, dentro da estrutura Governamental ( BolsonaroNews).   

Já estar transparente o grau de crueldade nas atitudes minuciosamente calculadas e pensadas para disseminar e doutrinar toda a sociedade sobre tudo o que este grupo abomina. 

Já citei aqui o ódio deste grupo  por tudo que garante direitos, livre exercício da cidadania, oportunidades, igualdade, equidade e que abre a possibilidade para as reparações dos danos causados pela escravidão. Isto tudo contra uma Nação que estava despontando em diversas áreas e cito como exemplo: a educação.

Mesmo com as investigações eles não param. As campanhas em peças publicitárias em canais de TVs e rádios abertos, criam controversos sobre conceitos que prevalecem para o exercício da cidadania ao mesmo tempo realinham o ideologia da falsa democracia racial e a falsa garantia de possiblidades do acesso aos direitos fundamentais como políticas implementadas por este Governo.

Estamos vivendo no poço, o foço da base da pirâmide social.  

“Avanços nos indicadores socioeconômicos da população negra atestam o impacto positivo das políticas universais. Ao mesmo tempo, os dados mostram a necessidade urgente de ações afirmativas de caráter amplo na busca por igualdade racial no Brasil. Construir pontes que aproximem as realidades de brancos e negros no Brasil é um desafio monumental de engenharia social e econômica. ( Marcelo Paixão para o IPEA)”

 

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