Luanda - A coordenadora da Rede para o Desenvolvimento do Género a nível do município do Cazenga, Maria Mateus Julho, destacou hoje, terça-feira, em Luanda, as dificuldades que as mulheres têm à informação oficial sobre o que está a ser feito, em relação ao processo das autarquias, fato que tem limitado o seu contributo para sociedade.
A responsável fez esta apreciação durante a IV Conferência sobre Género e Desenvolvimento, que hoje se realiza, ao fazer a apresentação do resumo das conferências municipais sobre Mulher, descentralização e autarquias. Maria Mateus Julho defendeu a necessidade da sociedade civil incrementar a realização de palestras e outros encontros nas comunidades, que permitam divulgar informação sobre a importância das futuras autarquias, reforçando a importância desses encontros serem replicados em outros municípios e distritos para que as mulheres estejam elucidades sobre o processo das autarquias. Referiu ser ainda necessário que as organizações da sociedade civil ao nível local dominem e aproveitem da melhor forma os mecanismos formais e informais de participação para que aprendam a ser verdadeiros cidadãos e a negociarem os seus interesses com o Estado. De acordo com a coordenadora, o nível da participação das mulheres nos cargos de decisão ainda é um desafio e há uma diferença entre homens e mulheres. Nesta margem, destacou que as organizações da sociedade civil, principalmente as focadas na temática de género devem continuar a promover vários encontros nas comunidades, que permitam preparar estas localidades aos desafios das actuais autarquias. Concluindo, Maria Mateus Julho referiu que foi recomendado que as conferências do género devem ser réplicas em outros municípios e distritos para que as mulheres estejam elucidadas sobre o processo das autarquias. A IV Conferência sobre Género e Desenvolvimento está a ser realizada sobre o tema “O contributo e a participação das mulheres no processo de descentralização e autarquias em Angola”, numa promoção da Acção para o desenvolvimento rural e ambiente (Adra).
Fonte/ texto : ANGOP
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