quinta-feira, 2 de maio de 2013

No Woman’s Land: un nuevo libro que describe las experiencias de las reporteras en primera línea


“Nunca me consideré una mujer periodista, sino que pienso que soy una periodista y punto”, comenta la premiada periodista egipcia, Shahira Amin, en este nuevo libro que contó con el apoyo de ONU Mujeres y que habla sobre el trabajo de las mujeres corresponsales en primera línea.
“No Woman’s Land” (Tierra de ninguna mujer), publicado en la primavera por el Instituto Internacional de Seguridad en las Noticias, compilado por Hannah Storm y Helena Williams, presenta las historias de más de 30 mujeres periodistas que detallan episodios de horribles agresiones y de valentía edificante en situaciones que van desde los conflictos hasta los levantamientos civiles.
Estas historias fueron recogidas poco después de la violenta agresión sexual de la que fue víctima a manos de un grupo de hombres la corresponsal de CBS, Lara Logan, mientras informaba desde la Plaza Tahrir de El Cairo en febrero de 2011.
Logan, que escribió el prefacio del libro, es reconocida por manifestar las inquietudes de muchas reporteras que hasta ahora no habían hablado por miedo a perder su libertad profesional y su reputación. De este modo, se abre un nuevo capítulo en el debate sobre la seguridad de las mujeres periodistas dentro del panorama cambiante de la seguridad en los medios de comunicación.

Esta recopilación presenta las experiencias de las corresponsales en materia de acoso sexual y de multitudes hostiles, del tener que lidiar con el proteccionismo de los hombres editores, así como también de la conciencia que tienen de sus distintas vulnerabilidades en los puntos más problemáticos del mundo. Muchas hablan con toda naturalidad de estos problemas.

“Me sentí vulnerable”, dijo la periodista independiente Agnes Rajacic, que también fue abusada sexualmente por hombres activistas cuando cubría la Primavera Árabe en Egipto, “pero lo consideré como un mal inevitable al que uno podría enfrentarse en medio de una multitud en cualquier estadio de fútbol de Europa.”
Otras periodistas se han sentido frustradas por el énfasis manifiesto y específico al género en la amenaza de ser violadas. Tina Susman, ex jefa de la oficina del diario Los Angeles Times en Baghdad, expresa que ser violada es, desde hace mucho, la menor de sus preocupaciones, incluyendo durante las tres semanas que estuvo cautiva en Somalia.
“Quizá sea porque la violación no es una amenaza específica del trabajo, como lo son las bombas y los misiles (y los bichos enormes); no me preocupa tanto sobre el terreno como esos otros peligros”, escribe. “Al igual que para nuestros colegas hombres, nuestra principal preocupación es mantenernos con vida y que nuestro cerebro y nuestros miembros sigan intactos.”
El sentido común y la formación en materia de seguridad de la mayoría de las corresponsales sobre el terreno no están dirigidos a un género específico. Sin embargo, las normas culturales que restringen la movilidad de las mujeres en muchos países, pueden tanto ayudar como entorpecer su trabajo.
Como lo destacan muchas de ellas, en contextos muy conservadores pueden estar cubiertas por un velo y depender de sus colegas hombres, pero también son las únicas que tienen acceso a entornos exclusivos para las mujeres y, por lo tanto, pueden ofrecer una gama más amplia de historias y puntos de vista.
Ser subestimadas en el trabajo –que es una frustración importante– también ha sido usada por muchas reporteras a su favor. La periodista Nisha Roshita cuenta que se le asignó hacer una serie de difíciles e importantes entrevistas en Indonesia, específicamente a causa de su sexo. “En mi calidad de mujer, era más fácil hablar con las personas locales sin levantar sospechas”, cuenta.
Sin embargo, lo que emerge sobre todo de estas historias es la diversidad de las experiencias entre las mujeres reporteras y la necesidad de tener una estrategia que empodere su trabajo en vez de restringirlo.
“En lugar de cuestionar la sabiduría de enviar a las mujeres en misiones potencialmente peligrosas o de preocuparse por su seguridad, los editores y las organizaciones de noticias tienen que centrarse en preparar a las mujeres (y a los hombres) para el peligro de la violencia sexual y ayudarlos a evitarlo”, señala Susman. “Nunca oí a nadie decir: ‘son demasiado machos y siempre corren hacia la acción, por lo que quizá no tendríamos que enviar a los hombres a las zonas de guerra’.”

Fonte: ONU Mulher

35ª Conferência Internacional sobre Uso do Tempo


Acontece em agosto, no Rio de Janeiro.  O evento é organizado pela SPM e IBGE, IPEA, OIT e ONU-Mulheres e é uma promoção da Associação Internacional de Pesquisas de Uso do Tempo (International Association for Time Use Research – Iatur)
O Brasil avançou, no período de 2000 a 2013, em pesquisas sobre o uso do tempo.  A avaliação é da socióloga e antropóloga Neuma Aguiar que cita como exemplo a pesquisa-piloto do IBGE. Ela lembra que, no ano 2000, quando ocorreu a 22ª edição do evento, a China e Índia já tinham pesquisas, mas o Brasil, não. “Esse esforço do IBGE é importantíssimo para conhecermos como é o cotidiano das famílias brasileiras”, aponta.
 
Durante a 35ª Conferência da Iatur, que acontece de 7 a 9 de agosto de 2013, no Rio de Janeiro, Neuma Aguiar vai apresentar um trabalho conjunto com o sociólogo e cientista político Amaury de Souza – falecido em 2012 – que é reconhecido por seu pioneirismo em pesquisas sobre uso do tempo no Brasil. O evento está sendo organizado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e ONU-Mulheres.
 
Para a pesquisadora Neuma é importante que se comece a ter um retrato nacional do trabalho das brasileiras. “A organização do espaço doméstico no Brasil está mudando radicalmente e as mulheres vão cobrar, cada vez mais dos homens, uma colaboração nos afazeres da casa”.
 
Neuma Aguiar é uma das pioneiras de pesquisas em uso do tempo no Brasil. Ela foi a responsável pela realização da 22ª Conferência da Iatur, em 2000, em Belo Horizonte. Durante o evento, ela apresentou um estudo-piloto sobre o tema na capital mineira. No mesmo encontro, o IBGE expôs uma pesquisa sobre uso do tempo relacionado a trabalho remunerado e trabalho doméstico no Brasil. Pesquisadores americanos mostraram seus estudos, igualmente pioneiros, numa abordagem nacional do tema.
 
“Do ponto de vista acadêmico, a 22º conferência rendeu muito ao Brasil”, analisa Neuma Aguiar. Como foi realizada no campus da Universidade Federal de Minas Gerais, atraiu o interesse de muitos alunos, inspirando várias teses a respeito do tema. “Muitos desses então estudantes vão apresentar seus trabalhos na conferência da Iatur de 2013”.
 
Conferência – ‘O valor do tempo: debatendo as desigualdades sociais’ é o tema da 35ª Conferência Internacional sobre Uso do Tempo . O evento é realizado pelo Comitê Técnico de Estudos de Gênero e Uso do Tempo (CGUT), coordenado pela SPM e composto pelo Ipea e pelo IBGE, com apoio de convidados permanentes: a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres). O evento, realizado pela segunda vez no Brasil, pretende incentivar a discussão das temáticas relacionadas ao uso do tempo por homens e mulheres e suas implicações nos mais variados campos da vida.


Seminário Desenvolvimento da Mulher Negra

SEPPIR promove debate sobre o tema ‘Desenvolvimento e Mulher Negra’ em São Paulo




Evento acontece na terça-feira, 7 de maio, com duas mesas redondas que terão como palestrantes Sueli Carneiro (Geledés) e Guacira César (CFEMEA).

 A ministra Luiza Bairros participa da abertura. O seminário terá transmissão on line pelo link: www.aids.gov.br/mediacenter



Desenvolvimento e Mulher Negra’ é o tema do seminário que a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR-PR) promove, na próxima terça-feira, 7, em São Paulo-SP. O evento acontece de 9h às 18h, no Auditório da Associação dos Advogados de São Paulo (R. Álvares Penteado, 151, Centro). Para se inscrever, os interessados devem enviar  nome, telefone e órgão ou entidade, para o endereço eletrônico eunice.moraes@seppir.gov.br.
A abertura do seminário terá a presença da ministra da SEPPIR, Luiza Bairros e de representantes do Governo do Estado, da Prefeitura Municipal, da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Justiça e do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR).

A programação inclui duas mesas redondas, moderadas por Mônica Oliveira, diretora de Programas da SEPPIR, e Matilde Ribeiro, secretária adjunta da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial da cidade de São Paulo. A primeira acontece a partir de 10h e tem como palestrante a doutora em Educação pela Universidade de São Paulo, Sueli Carneiro, que é diretora do Geledés - Instituto da Mulher Negra.

Às 14h30, tem início a segunda mesa redonda, com a palestra da socióloga Guacira César de Oliveira, do Colegiado de Gestão do Centro Feminista de Estudos e Assessoria – CFEMEA.

A programação segue com o debate, às 16h, e os encaminhamentos às 17h. O encerramento acontece às 18h.

Agenda – Em maio, a SEPPIR realiza outros dois seminários.  Em Belém do Pará, no dia 17, o debate é sobre ‘Territórios Tradicionais Negros: Desenvolvimento e Enfrentamento ao Racismo’. Para discutir ‘Oportunidades para a Juventude Negra’, Porto Alegre sedia o último evento da série, no dia 24.

Fonte : SEPPIR 
Foto Mônica Aguiar 

Embaixatriz do Gabão tem audiência com ministra da Igualdade Racial


Representante do país africano demonstrou interesse na política desenvoldida pela SEPPIR e quis conhecer projetos do órgão
Embaixatriz do Gabão tem audiência com ministra da Igualdade Racial
Angonuo é presidenta do grupo de embaixatrizes africanas para o Brasil e para os países do Mercosul

A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Luiza Bairros, recebeu hoje (30/04), em seu gabinete, a Embaixatriz do Gabão Senhora Jacqueline Lopez Angonuo. Em pauta, a possibilidade de estabelecimento de parcerias entre o Brasil e o país africano.

Angonuo, que é presidenta do grupo de embaixatrizes africanas para o Brasil e para os países do Mercosul, demonstrou interesse pelas ações desenvolvidas pela SEPPIR, especialmente aquelas relacionadas ao incentivo para a carreira diplomática. Nessa perspectiva, a ministra destacou o Programa de Formação Complementar e Pesquisa em Direitos Humanos, realizado pela SEPPIR em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores. A ação conta ainda com apoio da Missão Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas e Outros Organismos Internacionais.

Bolsas de estágio
Conforme explicou a ministra, o Programa de Formação consiste na concessão de bolsas de estágio de três meses para estudantes negros no Alto Comissariado para Direitos Humanos da ONU, em Genebra. O objetivo da ação é complementar a educação e o treinamento de profissionais e acadêmicos afro-brasileiros nessa área do conhecimento. “A ideia é também despertar o interesse pela carreira diplomática e possibilitar a experiência internacional aos estudantes”, concluiu a ministra.

Fonte e texto SEPPIR

Seminário Internacional em Belo Horizonte



A ficha de inscrição está disponível aqui( Link Rápido)


seminarioapmm@gmail.com



MAIS LIDAS