O cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda retirou, neste domingo, a autorização para que o ator Cláudio Botelho continuasse a apresentar um musical feito a partir de suas canções; na noite de ontem, em Belo Horizonte, Botelho atacou a presidente Dilma Rousseff no meio da peça e foi interrompido pela plateia, que passou a gritar "não vai ter golpe"; em seguida, Botelho disse que "um ator não pode ser peitado por um negro"; antes, nas redes sociais, Botelho já havia pregado a morte dos parlamentares Lindbergh Farias (PT-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ); como os direitos autorais são de Chico, o musical terminou ontem em Belo Horizonte
Uma confusão marcou a apresentação do espetáculo "Todos os Musicais de Chico Buarque", no teatro do Palácio das Artes em Belo Horizonte, nesse sábado, 19.
Durante a peça, o diretor e ator Claudio Botelho protagonizou uma sequência de ataques à presidente Dilma Rousseff, entre outros adjetivos, chamada de "ladra" e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A plateia reagiu com gritos de "Não Vai Ter Golpe!!"
O espetáculo foi interrompido antes do fim pela plateia, que chegou a pedir o dinheiro do ingresso de volta.
Já no camarim, em áudio divulgado na internet, Cláudio Botelho aparece nervoso, desferindo xingamentos de cunho racista contra o público. "Eles são neofascistas, neonazistas, são petistas, são o que há de pior no Brasil", afirmou. "O ator quando entra em cena é um rei, não pode ser peitado por um negro filho da puta que sai da plateia. Não pode", diz Botelho em tom exaltado.
Na conversa, Botelho é acusado de ter misturado, durante a apresentação, a obra de ficção com o momento político atual, ao atacar a presidente Dilma Rousseff.
Fonte e texto: brasil247
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