Espero que esta música propicie em todas as mulheres a indignação, a revolta, a ultopia e vontade de viver ! Somente assim mudaremos este guadro de tamanhas injustiças, já com perdas de grandes conquistas! Somos grande se formos unidas . Mônica Aguiar
Notícia diária do Mundo sobre a Mulher Negra - Agendas, Lutas e conquistas. Visibilidade do protagonismo
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Você Sabe a Cor de Deus?
A Escola Olodum, patrocinada pela Petrobras, realiza no dia 17 de novembro de 2015, o Seminário Você Sabe a Cor de Deus? Brasil, mostre a sua cara!!! - Práticas e desafios na garantia da diversidade religiosa, manutenção do estado laico e da democracia. O Seminário ocorrerá no Auditório do Museu Eugênio Teixeira Leal - Rua do Açouguinho s/n - Pelourinho - Salvador-Ba, das 14 às 18 horas e é voltado para profissionais da área da educação formal e não-formal, estudantes de diversas áreas, diretores e coordenadores da rede estadual e municipal de ensino, de escolas particulares e do movimento negro organizado.
A atividade faz parte das ações de promoção da década Internacional dos Afrodescendentes - 2015/2024, com o tema: “Afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento", instituída pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura - UNESCO.
O Seminário tem o objetivo de fundamentar os desafios para o enfrentamento intolerância religiosa e a ausência de um sistema de atendimento e monitoramento para a garantia de um Estado Laico.
Para se inscrever no Seminário, envie um e-mail para escolaolodum@uol.com.br com seu nome completo, instituição que trabalha, CPF, nome da mãe, data de nascimento e escolaridade até o dia 13 de novembro. Só serão aceitas inscrições com os dados completos solicitados. A atividade será certificada.
Dispomos de 120 vagas, com inscrições gratuitas e somente por e-mail.
Se puder, venha de branco em um ato de paz e por respeito a liberdade religiosa.
Espero por você!!!
Mara Felipe
Coordenadora Pedagógica
Escola Olodum
Uma escola criativa
Rua das Laranjeiras, 30 Pelourinho
Salvador - Bahia Cep: 40.026.230
Tel/Fax: 71 33228069
E-mail: escolaolodum@uol.com.br
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Mulheres, onde ainda estamos?, por Luciana Lóssio
Em março de 2014, mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, escrevi para a Folha um artigo intitulado “Mulheres, onde estamos?”, com o objetivo de demonstrar como a participação feminina na política brasileira ainda é tímida.
Passado mais de um ano, oportuno analisarmos se houve avanço, especialmente em tempos de “reforma política”. Todo dia é dia de refletirmos sobre o tema, mas o Outubro Rosa é sugestivo e nos leva naturalmente a lembrar das mulheres e de sua importância.
No ano de 1934, a primeira mulher brasileira a ocupar uma cadeira no Legislativo, a médica Carlota de Queirós, em seu discurso de posse ressaltou que lhe cabia “a honra, com a minha simples presença aqui, de deixar escrito um capítulo novo para a história do Brasil: o da colaboração feminina para a história do país”. Passados mais de 80 anos, nós mulheres ainda estamos lutando para que essa presença não seja meramente ilustrativa.
Muito embora a nossa Constituição Cidadã, ao tratar dos direitos e garantias fundamentais, tenha colocado as mulheres em posição de igualdade com os homens, é forçoso reconhecer que tal isonomia ainda não saiu do papel, especialmente em relação à participação feminina na política.
Em um país predominantemente machista, de raízes patriarcais, no qual o homem sempre ocupou postos de comando, os desafios das mulheres ainda são gigantescos.
A Reforma Eleitoral, sancionada e publicada no último dia 29/9, trouxe alguns poucos avanços. Normatiza, por exemplo, a propaganda institucional da Justiça Eleitoral para incentivar a participação feminina na política; aumenta o percentual mínimo de recursos do Fundo Partidário para a criação e manutenção de programas de promoção e difusão da participação política das mulheres, bem como aumenta a multa em caso de inobservância.
Ainda é pouco, muito pouco. É hora de avançarmos mais. A exemplo de outros países, busquemos a paridade de gênero e a reserva de cadeiras no Parlamento.
O tema da reserva de vagas está em discussão na proposta de emenda à Constituição nº 98/2015, já aprovado em dois turnos pelo Senado Federal e aguardando votação na Câmara dos Deputados.
A proposta defende que as cadeiras deverão ser reservadas para as mulheres, nas três legislaturas subsequentes à promulgação da emenda, na proporção de 10% para a primeira, 12% para a segunda e 16% para a terceira.
Ora, pode-se dizer que as mulheres já ocupam 16% das vagas no Senado e 9,9% na Câmara! Logo, indaga-se, essa alteração representa um avanço significativo? Significativo, não… mas avanço, sim!
As maiores democracias do mundo, como Alemanha e Reino Unido, possuem uma representação feminina na política de, respectivamente, 36,5%, e 29,4%, sendo que são os próprios partidos políticos que abrem as suas portas ao fixarem percentual mínimo de participação.
Já em relação à paridade, ainda é um sonho distante. Muito distante, mas possível, já que México, Equador, Guatemala, Bolívia, Costa Rica e Nicarágua possuem legislação que assegura a participação igualitária, impondo aos partidos que lancem o mesmo número de candidatos homens e mulheres para o Legislativo. E quando o cargo é majoritário, se o cabeça de chapa for homem, o vice deve necessariamente ser mulher, e vice-versa.
A luta é árdua, os avanços são lentos, mas a persistência feminina é colossal! O progresso da participação das mulheres na política é fundamental para o fortalecimento da democracia, já que a igualdade é um dos pilares do Estado democrático de Direito.
Luciana Lóssio, 41, é ministra do TSE – Tribunal Superior Eleitoral
Fonte: Pat. Galvão
domingo, 25 de outubro de 2015
ONU examina discriminação de mulheres em Portugal e no Timor-Leste
O Comitê das Nações Unidas sobre Eliminação da Discriminação contra as Mulheres (Cedaw, na sigla em inglês) reúne-se em Genebra a partir de segunda-feira (26) para avaliar a situação em Portugal e no Timor-Leste. De acordo com comunicado da ONU, a análise sobre Portugal será feita no dia 28 de outubro e a do Timor-Leste no dia 11 de novembro. As conclusões e as recomendações serão divulgadas ao final da sessão. A última avaliação sobre Portugal e o Timor-Leste foi feita em 2008 e 2009, respectivamente. O comitê vai promover reuniões informais e públicas para ouvir representantes de organizações não governamentais e de instituições nacionais de direitos humanos do país examinado. Reuniões fechadas estão previstas para analisar processos de reclamações e informações relativas a violações graves da convenção. Nesta 62.ª sessão do Cedaw, entre os dias 26 de outubro e 11 de novembro, também vão ser examinados os Emirados Árabes Unidos, a Eslovênia, Eslováquia, o Líbano, a Libéria, Madagáscar, o Malauí, a Rússia e o Uzbequistão. Todos os Estados avaliados apresentam nas próximas semanas um relatório tratando da implementação da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contras as Mulheres. O comitê é composto por 23 membros e é presidido pela advogada japonesa Yoko Hayashi. A Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra as Mulheres foi adotada em 1979, entrou em vigor em 1981 e hoje tem 189 Estados signatários. Ao ratificar a Convenção, os Estados comprometem-se a incluir na sua Constituição ou legislação o princípio da igualdade entre homens e mulheres e a adotar medidas legislativas e outras, incluindo sanções, com o objetivo de proibir qualquer tipo de discriminação contra as mulheres.
Fontes: EBC / ONU
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
IV Pensando Áfricas e suas Diásporas

Estão abertas as inscrições para os minicursos!
Para visualizar o Caderno de Resumos e Cronograma de Apresentações dos GTs, acesse aqui
http://pensandoafricasufop.wix.com/pensandoafricasufop
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
ESCRITORA E ATRIZ ELISA LUCINDA É DESTAQUE NA ABERTURA DA FELITA 2015
| Poetisa e atriz Elisa Lucinda |
Com o tema “A Literatura Nossa de Cada Dia”, a poetisa, jornalista, cantora e atriz Elisa Lucinda participou da palestra de abertura da segunda edição da Feira Literária de Itabuna (FELITA). O evento é uma realização da Prefeitura de Itabuna, por meio da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), aberta oficialmente nesta quarta-feira, 21, no Centro de Cultura Adonias Filho, onde prossegue até domingo, com acesso gratuito. Além de ser artista reconhecido nacionalmente pelos seus inúmeros espetáculos e recitais em empresas, teatros e escolas, Elisa Lucinda é admirada pela marca inconfundível de seu trabalho como atriz de telenovelas de grande sucesso .
Incluída no calendário cultural da cidade, a FELITA 2015 tem como propósito provocar o intercâmbio literário entre escritores regionais com os grandes ícones da literatura no Brasil e do mundo. Também assume a missão de incentivar a prática da leitura entre pessoas de todas as idades, colocando o público leitor em contato direto com os escritores.
Os organizadores propõem um olhar diferenciado sobre a literatura em suas formas mais diversificadas, numa convergência da mesma para as demais linguagens artísticas, tais como a música e o teatro. É grande a expectativa do presidente da FICC, Roberto José da Silva, quanto à palestra de abertura e a participação das pessoas na primeira noite da FELITA.
“Tivemos todo um cuidado em preparar uma FELITA bem mais bonita e bem mais articulada do que a do ano passado. Dessa vez pautando as atrações, convidados e escritores naquilo que foi sugerido por frequentadores da feira em 2014”, afirma Roberto José. O presidente da FICC renovou o convite às pessoas, incluindo estudantes e o público em geral, para que prestigiem o evento cultural que oferece oportunidade de lazer e enriquecimento cultural.
Além de palestras, mesas-redondas, conversas com escritores e debates, o público também poderá adquirir livros de prosa e poesia nos estantes montados no Centro Cultural Adonias Filho. Na quinta-feira, a literatura negra no Brasil será destaque com uma palestra sobre a influência da religiosidade de matriz africana na literatura brasileira, seguido de um debate sobre memória e identidade, com Ana Gonçalves e Nelson Maca.
Na sexta-feira, o dia será dedicado à literatura de cordel com uma palestra do estudioso Bráulio Tavares, seguido de um debate com a coordenadora do Proler, professora Glória de Fátima Lima dos Santos, e do escritor e cordelista Jotacê Freitas, que pela manhã vai ministrar uma oficina de escrita criativa na área de literatura de cordel.
A literatura de ficção, em especial do escritor grapiúna Adonias Filho será destaque no quarto dia. O professor Lourival Piligra fará uma palestra cujo tema é: “Escritor criador de mitos”, seguido de um debate sobre o trágico na obra de Adonias Filho, cujos convidados são os escritores Jorge de Souza Araújo, Aleilton Fonseca e o filósofo Sávio Rosa. Em todos os dias haverá programação infantil, a partir das 9 horas, com oficinas de conto, literatura de cordel, poesia e oralidade e xilogravura.
Fonte: FICC
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Atriz Chica Xavier Ganha Biografia
Torço de seda, pano da costa e saia engomada toda baiana tem. Mas um tabuleiro com 57 anos de carreira artística nem a personagem cantada na letra de Carmem Miranda tem. Só mesmo ela, a moradora de Sepetiba, nascida em Salvador, que agora dispõe de uma biografia para servir aos fãs.
Nas 178 páginas do livro “Chica Xavier – Mãe do Brasil”, a escritora Teresa Montero registra a trajetória da atriz global na TV, no cinema e no teatro, onde estreou na carreira. Era dia 25 de setembro de 1956 quando Chica pisou no palco do Teatro Municipal como a Dama Negra, em Orfeu da Conceição.
- Vim para o Rio para estudar mesmo a arte de fazer arte – relembra a atriz.
Para Teresa, a viagem até aqui é um dos momentos mais marcantes.
- Imagina deixar a mãe em busca de um sonho, o de ser atriz, e realizá-lo? E isso nos anos 50 – afirma.
Tempo de casada é o mesmo de carreira
Na busca pelo amor de sua vida, o teatro, Chica Xavier descobriu um outro no coração. E que atende pelo nome de Clementino Kelé, também ator e marido. O então amigo da atriz, em Salvador, virou namorado quando soube da viagem dela ao Rio.
Ele não pensou duas vezes: apareceu de surpresa no ônibus, quando ela fazia o primeiro trajeto Salvador-Rio, para acompanhá-la. De mala e cuia, é claro.
- E o mais interessante é que foi o meu primeiro namorado. Por ele, eu sou capaz de qualquer loucura. Até fiquei inimiga de um colega que agiu com falsidade com Kelé.
Com o tempo de casamento, que é o mesmo de carreira, vieram os quatro filhos (um deles é o ator e diretor Miguel Falabella, o amigo considerado filho). E depois outros, que nasceram da relação espiritual de Chica, mãe de santo na Irmandade do Cercado do Boiadeiro, o terreiro que fundou há aproximadamente 34 anos.
- Não se pode ter assentamento (representação) de Exú acima da cabeça das pessoas. Ele deve ficar sempre no chão – revela.
É por isso que Exú foi o primeiro a entrar (e morar) no terreno de Sepetiba, onde Chica vive com Kelé e alguns filhos. E onde já dirigiu muita sessão de umbanda e consultas.
Os encontros espirituais costumam acontecer uma vez por mês e são sempre restritos a amigos e familiares. Mas, atualmente, também são comandados por Luana Xavier, neta de Chica, já escolhida como sua sucessora pelo caboclo Boiadeiro, mentor da casa.
- Em algumas cenas que fiz, ligadas à religião, as pessoas ficaram arrepiadas no estúdio – lembra.
Foi o caso do teste para viver a mãe de santo Magé Bassã, na minissérie “Tenda dos Milagres” (1985).
- Cantei a cantiga de Exú durante o teste. Consegui o papel – festeja ela, até então vista como muito nova para a personagem.
Estreia na TV foi em ‘A Cabana do Pai Tomás’
— A partir de “Tenda dos Milagres”, ela começou a ser chamada para papéis ligados às religiões de matrizes africanas — observa Bela D’Oxóssi, uma das filhas.
— Nenhuma figurinista me tira esse brinco. Algumas até falaram: bota esse aqui. Mas digo que de jeito nenhum. Não tiro nem para dormir — avisa.
E assim, respirando o ar puro da chácara, vai vivendo, rezando antes de dormir (‘sou católica, ela diz’) e até cozinhando.
Fonte e fotos : Mulhernegraecia
Mulheres Protestam Contra Uso de Véu Islâmico no Canadá
Montreal - Algumas mulheres apresentaram-se nesta terça-feira em diferentes locais de votação com o rosto coberto pelo niqab ou com um véu para protestar contra a recente autorização às mulheres para usar o niqab em cerimónias de outorga da cidadania canadiana.
Em Saint-Hubert, nos subúrbios do sul de Montreal, Catherine Leclerc chega com a cabeça e a parte superior do corpo totalmente cobertas por um véu integral (niqab) preto, para exercer os seus deveres cívicos na seção eleitoral.
"Este símbolo do niqab não é um símbolo religioso, é um símbolo político, um símbolo de opressão da mulher que não deveria ser tolerado numa sociedade igualitária", declarou Leclerc a saída do local.
Assim como elas, várias quebequenses votaram nestas eleições legislativas canadiana com um saco de batatas fritas na cabeça ou outros recursos para esconder o rosto. No mês passado, a questão do uso do niqab agitou a campanha eleitoral quando a justiça autorizou uma mulher de origem paquistanesa de Toronto a usar o véu integral para prestar juramento e obter a cidadania canadiana. O governo conservador prometeu que, caso vença nas eleições, legislaria para obrigar as candidatas à cidadania a prestar juramento com a cabeça descoberta. O social-democrata Thomas Mulcair acusou o chefe de governo de querer dividir a sociedade. Justin Trudeau, candidato do Partido Liberal, afirmou que não cabe ao estado julgar como "uma mulher deve se vestir" e citou a Carta de Direitos Humanos e Liberdades do Canadá. Ao usar o niqab na hora de votar, "meu propósito é denunciar a desigualdade entre homens e mulheres, que às vezes é tolerada no Canadá", afirmou Catherine Leclerc.
Para Martine, outra eleitora trajando o véu, "as mulheres lutaram no Québec para ser livres". Ao usarem o niqab, essas mulheres demonstram que "são submissas e isso vai de encontro aos nossos valores", declarou.
Fonte: Angop
Fonte: Angop
Para as Mulheres Avançar é Preciso que As Leis Tornem Prática
O documento lançado esta terça-feira pelas Nações Unidas traz exemplos de avanços e de desigualdades. A taxa de mortalidade materna caiu 45% entre 1990 e 2013.
Educação
O total de meninas matriculadas no ensino primário é praticamente universal. Mas entre 58 milhões de crianças fora da escola, mais da metade são meninas e a maioria vive na África Subsaariana e no sul da Ásia. Segundo o relatório, mais de um terço da mulheres do mundo já sofreram violência física ou sexual em algum momento da vida. Mas cerca de 60% das mulheres vítimas de violência não reportam o caso nem buscam ajuda.
Mercado de Trabalho
O total de casamentos infantis diminuiu apenas 5% entre 1995 e 2010, sendo uma prática comum em países do sul da Ásia e da África Subsaariana. Sobre carreiras, o relatório informa que apenas 50% das mulheres com idade apropriada estão trabalhando, e no caso dos homens, o índice é de 77%. O salário das mulheres equivale entre 70% a 90% do que ganham os homens e elas passam em média três horas a mais por dia cuidando de tarefas domésticas ou da família.
Brasil
Na maior parte do mundo, as mulheres continuam tendo uma voz desigual nas esferas pública e privada. Apenas 19 países têm uma mulher como presidente ou primeira-ministra, incluindo o Brasil. Nos parlamentos, a média de representação feminina é de 22%. O relatório Mulheres do Mundo é preparado a cada cinco anos pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas. O secretário-geral destaca que alcançar a igualdade de gênero é essencial, como definido nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Ban Ki-moon afirma que sem direitos iguais na lei e na prática, não será possível cumprir a Agenda 2030.
Fonte e foto: Rádio ONU
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Comissão Aprova Projeto que Beneficia Mulheres Marisqueiras
A Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia aprovou projeto (PL 1710/15) da deputada Tia Eron (PRB-BA) que define responsabilidades do poder público no apoio ao desenvolvimento das atividades desenvolvidas pelas mulheres marisqueiras. A proposta define a profissional como aquela que realiza artesanalmente a atividade em manguezais de maneira contínua, autônoma ou em regime de economia familiar, para sustento próprio ou comercialização de parte da produção.
O relator, deputado Cacá Leão (PP-BA), recomendou a aprovação do projeto. “A atuação das marisqueiras é importante para a preservação dos manguezais de onde extraem os moluscos, uma vez que essas trabalhadoras demonstram grande conhecimento sobre as espécies existentes na área de captura e intuitivamente praticam manejo para a conservação dos mariscos, ao coletarem preferencialmente os maiores indivíduos”, defendeu Leão.
O texto estabelece que cabe ao Poder Público estimular a criação de cooperativas ou associações de marisqueiras, com vistas a estimular, por intermédio da participação coletiva, o desenvolvimento da atividade. Em caso de desastres ambientais em áreas de manguezais, terão preferência na ordem de pagamento de indenização as marisqueiras que ficaram impossibilitadas de exercer sua atividade.
| Mulher marisqueira do Piaui |
Tramitação
O projeto, que tramita de forma conclusiva, será analisado ainda pelas comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Seminário " A Verdade da Escravidão Negra e a Questão Quilombola em Minas Gerais"
PROGRAMAÇÃO
22 de outubro (quinta-feira)
18h30 - Abertura Solene
Composição da Mesa:
Diretoria da OAB/MG
Membros da CEVENB - OAB/MG
Autoridades Convidadas
Palestrantes
Movimento Social Organizado
19h30 - Palestra de Abertura
A Verdade da Escravidão Negra e a Questão Quilombola em Minas Gerais: O Caminho para Efetivação da Dignidade Humana
Coordenador: Deputado Estadual Cristiano Tadeu da Silveira Presidente da CDH - ALEMG
Participantes: Dr. Humberto Adami Santos Junior
Dr. Tarcísio José Martins
Deputado Estadual Prof. Neivaldo de Lima Virgilio
21h00 - Coquetel
23 de outubro (sexta-feira)
Painéis Temáticos
09h00 - Painel 1
Os Crimes da Escravidão Negra no Brasil e suas Consequências
Coordenadora: Prof. Elzimar Domingues CEVENB - OAB/MG Uberlândia
Participantes: Dr. Wilson Prudente
Dr. Cezar Britto
Prof. Randolpho Radsack Corrêa
10h30 - Painel 2
Quilombos Urbanos e Rurais: Titulação e Acessibilidade a Políticas Públicas, Indenizações e Reparações
Coordenador: Paulo Sérgio da Silva CEVENB - OAB/MG
Participantes: Dr. Willian Santos
Profa. Célia Gonçalves de Souza (Makota Celinha)
Prof. Dr. Márcio Achtschin Santos
José Antonio Ventura
12h00 - Intervalo para Almoço
13h00 - Painel 3
Preservação da Memória e de Bens Materiais e Imateriais
Coordenador: Alex da Silva Martins CEVENB - OAB/MG Barbacena
Participantes: Dra. Maira Neiva Gomes
Prof. Dr. Jorge Prata de Sousa
Prof. Roberto Mauro Ferreira
14h30 - Painel 4
Aplicação da Lei 10.639/2003 no Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa
Coordenador: Angelo José Sátyro de Souza CEVENB - OAB/MG Barbacena
Participantes: Prof. Dr. José Eustáquio de Brito
Vereador Gilson Reis
Dr. Antonio Gomes da Costa Neto
Prof. Jançana Lima Bouças
14h30 - Painel 5
Perspectivas da Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra em Minas Gerais, Linhas de Ação e Relatório Parcial
Coordenador: Dr. Antonio Fabrício de Matos Gonçalves OAB/MG
Participantes: Profa. Dra. Beatriz Bento de Souza CEVENB - OAB/MG - UEMG Leopoldina
Dr. Daniel Dias de Moura CEVENB - OAB/MG
Dr. Gleyson de Sá Leopoldino CEVENB - OAB/MG
Dr. Gilberto da Silva Pereira CEVENB - OAB/MG
17h00 - Agradecimentos e Encerramento
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