segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Mulheres jovens são as mais propensas a ficar desempregadas no Brasil, aponta relatório da OIT


A Organização Internacional do Trabalho (OIT) lançou um relatório nesta quinta-feira (13) sobre “Trabalho decente e a juventude na América Latina” fornecendo dados sobre a situação dos jovens da América Latina em relação à educação e emprego, com o objetivo de contribuir para que mais jovens tenham acesso ao trabalho decente, lhes permitindo desenvolver e contribuir para o desenvolvimento de suas famílias e para o progresso de seus países.

A situação do emprego para jovens é um desafio político na região da América Latina e do Caribe. Os desejos dos 108 milhões de jovens de trabalhar e construir uma vida a partir de seus empregos colidem com a realidade de um mercado de trabalho com uma alta taxa de desemprego e informalidade.

“A falta do acesso a oportunidades de trabalho decente gera frustração e desânimo entre os jovens. Há 108 milhões de razões pelas quais temos que agir agora”, disse o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.

O estudo afirma que entre 2005 e 2011, em um contexto de crescimento econômico, o desemprego de jovens entre 15 e 24 anos diminuiu de 16,4% para 13,9%, mas que esta taxa continua sendo o dobro da taxa global, e três vezes maior do que a taxa entre adultos. Cerca de seis em cada 10 jovens que conseguem um emprego estão em condições informais.

A publicação também inclui uma descrição de indicadores relevantes, análises das causas e consequências do que está sendo apresentado e os desafios que os jovens enfrentam na busca por empregos produtivos e por trabalho decente.
O documento aponta que, no Brasil, a probabilidade de jovens ficarem desempregados – 20% – é superior ao resto da população – 7% – e as mulheres jovens são as mais propensas a ficar desempregadas. 

Fonte: CEERT

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