sábado, 2 de março de 2013

Organização da Mulher Angolana comemora 51 anos de existência


Luanda – A Organização da Mulher Angolana (OMA) comemora hoje, 2 de Março, o seu quinquagésimo primeiro aniversário da sua fundação, em 1962.
 O dia é consagrado à mulher angolana, em reconhecimento ao seu papel desempenhado na luta de resistência do povo angolano contra a ocupação colonial portuguesa.
 A efeméride, de particular importância, não só para as mulheres, mas também para os restantes membros da sociedade, deve-se ainda ao reconhecimento por si prestado e que, com coragem, determinação e com o preço das suas vidas, contribuíram para que Angola fosse hoje um país livre e independente.
 A mulher angolana desempenhou sempre um papel de destaque no processo de libertação do país, com exemplos representativos dos feitos heróicos da rainha NJinga Mbandi, num passado longínquo, e de Deolinda Rodrigues, Irene Cohen, Engrácia dos Santos, Teresa Afonso, Lucrécia Paím e outras anónimas.
Este ano, as mulheres angolanas são exortadas a transformarem as comemorações da data numa jornada de reflexão, que permita um debate sadio e construtivo, tendo em vista a busca de soluções consensuais para os seus problemas.
Assim, considera-se imprescindível que o Estado continua a apoiar a luta pela erradicação de atitudes que contrastem com a importância do papel social da mulher ou que violem os seus direitos individuais e colectivos, criando condições para a sua proteção.
 No caso vertente da República de Angola, e não obstante as conquistas alcançadas, há a consciência de que a mulher angolana continua ainda a enfrentar inúmeros problemas para a sua plena emancipação.
A data, de relevante importância para o povo angolano, comemora-se num momento em que se vai completar 11 anos de paz.
 Este ano, as jornadas comemorativas do dia da Mulher Angolana, que decorrem sob o lema "OMA na promoção da solidariedade e coesão social", foram abertas no passado dia 26 de Fevereiro, no município da Quiçama, província de Luanda, pela secretária provincial da OMA, Eulália Rocha.
  O Ato central das comemorações realiza-se na província do Cunene.
 A Organização da Mulher Angolana (OMA), criada em 1962, teve uma influência crucial no apoio às forças guerrilheiras do MPLA, dentro e fora de Angola.

Fonte: ANGOP

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