terça-feira, 5 de julho de 2011

Balança comercial de Angola com a Namíbia é deficitária

Fonte : ANGOP
Angop
Idalina Valente, ministra do Comercio
Idalina Valente, ministra do Comercio
Luanda - Angola importou da Namíbia, em 2010, bens e serviços no valor de 577 milhões de dólares norte-americanos e exportou  no mesmo período produtos avaliados em cerca de USD 300 milhões, disse hoje, segunda-feira, em Luanda, a ministra angolana do Comércio, Maria Idalina Valente.
 Segundo declarações da ministra, à margem das Jornadas Económicas Angolano-Namibianas, que decorre de 4 a 8 de Julho, em Luanda, nas relações comerciais entre os dois países, Angola regista um défice no volume de exportações, embora represente um menor peso na balança de exportações da Namíbia.
 Maria Idalina Valente realçou que as exportações da Namíbia para Angola continuam a crescer e que até 2008 ficava em quinto lugar na lista de países em que mais aquele país exporta.
 Comparando com a China, a governante disse que Angola tem um superâvit na sua balança comercial, porque importa mais do exporta.
 De acordo com a titular da pasta do Comércio, nessas jornadas entre Angola e Namíbia pretende-se revitalizar um acordo assinado em 2004 pelos dois países, assim como rever algumas questões comerciais e de investimentos.
 "Há interesses de empresários namibianos em investir em Angola e, por outro lado, a Namíbia convida os angolanos a investir lá, assim como a fazerem parcerias", frisou a ministra.
Deu a conhecer também que embora Angola tenha um programa de investimento aberto a todos os países, interessa muito que os empresários namibianos invistam em áreas como agro-indústria, agricultura, energia e construção civil, porque se precisa de adquirir
know-how.
A ministra referiu ainda que Angola tem um grande fluxo de comércio transfronteiriço entre as províncias limítrofes, porque cidadãos angolanos vão à Namíbia procurar serviços de saúde e outros e, por outro lado, salientou a necessidade de se melhorar a agricultura e rentabilizá-la para abastecer as populações da Namíbia, aproveitando os problemas de água para irrigação de plantações que este país tem.
 Para além disso, Maria Idalina Valente fez saber que durante esse encontro vão também abordar aspectos relacionados com problemas das alfândegas na província do Cunene, que a parte namibiana está constantemente a queixar-se como sendo muito burocrática.


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