segunda-feira, 11 de abril de 2011

Governante diz que educação ambiental apoia desenvolvimento sustentável

Angop
Ministra do Ambiente,  Fátima Jardim

Luanda - A ministra  do Ambiente, Maria de Fátima Jardim, apontou  hoje, quinta-feira, em Luanda,  a educação ambiental como um  instrumento  importante  que pode apoiar o desenvolvimento sustentável de  Angola, onde os problemas do meio ambiente devem ser disseminados a todos os níveis da sociedade.
“Temos de estar todos envolvidos na educação dos nossos cidadãos para que aumentem as suas  consciências críticas, necessárias para a solução e interpretação dos problemas actuais do meio ambiente”, defendeu a ministra quando discursava na cerimónia de lançamento da campanha alargada de educação ambiental que vai decorrer sob o lema “Juntos Educar para Preservar o Planeta Terra”.
Apontando o homem como o maior causador da poluição, do lixo, das calamidades e destruidor da natureza, Fátima Jardim defendeu  a necessidade de se reflectir cada vez mais sobre os impactos negativos que estão a causar,  pondo-se em risco a relação ética que deve existir entre “homem e natureza”.
A governante referiu que a espécie humana deve ser mais responsável para com a natureza, mostrando-se principal  defensor do meio em que vive para que as questões ecológicas e ambientais hoje acometidas sejam sempre prioridade absoluta para se poder ter uma visão de desenvolvimento com objectividade.
“Temos de viver em harmonia com a natureza, temos de eliminar os problemas ambientais e democratizar as nossas acções, propagando a informação de forma mais correcta no seio dos cidadãos para a sua consciencialização”, solicitou Fátima Jardim.
A componente educação ambiental, acrescentou, leva a transformar as acções e actuações para uma nova cultura, estimula a participação activa, assim como garante o acesso a conhecimentos de educação que vão também fazer com que todos sejam  mobilizados, através de iniciativas da divulgação de informação para as pessoas.
Fátima Jardim disse que a questão da preservação da natureza não é só uma questão de regulamentação por parte do Estado, mas sim um problema que deve ser visto por toda a sociedade, que deve exercer o seu direito de cidadania contribuindo na promoção da melhoria da qualidade de vida da população.
 A campanha  alargada de educação ambiental, a realizar-se nas 18 províncias de Angola, em  duas fases neste ano (2011), vai permitir uma melhor relação entre o homem e a natureza, assim como o bem-estar das comunidades.
Fátima Jardim, que também é presidente do Comité Nacional do Planeta Terra, promotor da campanha, reconheceu o apoio prestado pelos seus parceiros na concretização das acções ligadas à protecção do meio.
O lançamento da campanha  foi testemunhado pelos vice-ministros  do ambiente e do  turismo, Sayanga Abílio e Paulino Baptista, respectivamente, representantes da “ENANA”,  do Banco Espírito Santo, do Comité Internacional do Planeta Terra, associações ambientais e estudantes universitários.

Fonte : ANGOP

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