Angop | |
Ministra do Ambiente, Fátima Jardim. | |
Luanda – A ministra do Ambiente, Maria de Fátima Jardim, declarou hoje, em Luanda, que o país deve trabalhar pela mitigação do comércio organizado de carvão vegetal, porque os prevaricadores estão a devastar as florestas com o abate indiscriminado e queima de árvores.
“Nos últimos anos podemos verificar o aumento do comércio organizado de carvão vegetal em várias localidades do país. Devemos impor responsabilidade às pessoas implicadas, que continuam a prejudicar a natureza”, declarou a governante à Angop, por ocasião do 21 de Março (Dia Mundial da Floresta).
Segundo a ministra, deve efectuar-se uma fiscalização mais “agressiva” junto das florestas, para banir-se essa prática que destrói o habitat das espécies animais e plantas, trazendo outras consequências humanas.
“A produção de carvão como via de subsistência em certas famílias pode compreender-se. Mas quando passa para um negócio organizado é já uma questão de pôr a mão”, sublinhou a governante.
Pediu que a população tenha maior consciencialização sobre as questões das florestas de Angola que, apesar das práticas menos correctas nelas impostas, continuam a ser uma das mais protegidas em África.
Para compensar os danos causados, o sector e o Ministério da Agricultura, bem como associações ambientais intensificam as campanhas de plantação de árvores, envolvendo as próprias comunidades.
No quadro do Ano Internacional da Floresta, disse que a população deve manter a relação “cidadão floresta”, “cidadão plantação”, como uma acção social.
“Se todos trabalharmos na plantação de árvores e pensamos que plantar uma árvore é uma componente de desenvolvimento sustentável vamos melhor preservar o ambiente e contribuir para a redução das calamidades naturais e das altas temperaturas hoje registadas”, disse Fátima Jardim.
Lançou um repto aos “madeireiros” no sentido de pautarem por práticas menos agressivas para com as florestas.
Em todo o mundo, as florestas cobrem 31 porcento da área terrestre, servem de casa para 300 milhões de pessoas e garantem a sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas.
Fonte: ANGOP
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