terça-feira, 1 de março de 2011

73% dos brasileiros querem ampliar ProUni, que adota cotas

A maioria dos brasileiros (73,4%) quer a ampliação do Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudos para alunos de baixa renda em instituições particulares de ensino superior, indica pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). O levantamento aponta o  ProUni como programa de "maior visibilidade social" na área de Educação.

O ProUni reserva bolsas para estudantes negros e indígenas que se enquadrem nos outros critérios de seleção.  As  cotas são proporcionais à representatividade de cada grupo, variando nos Estados, de acordo com o número de pessoas que se identificam como  negras (pretas e pardas) no último censo do IBGE. O Programa também tem cotas para deficientes, conforme legislação vigente.

Criado em 2005, o ProUni atendeu até o fim do ano passado 748.788 bolsistas. No primeiro semestre letivo de 2011,  mais de 1 milhão de candidatos disputaram 123 mil bolsas, parciais ou integrais, dependendo da renda familiar. As bolsas integrais são destinadas aos alunos com renda familiar mensal per capita (por pessoa) de até 1,5 salário mínimo. As parciais (50% da mensalidade) são destinadas a candidatos com renda familiar per capita de até três salários mínimos. 40% dos entrevistados considera "regulares" os critérios de seleção para receber o benefício.

A quantidade de bolsas, porém, é insuficiente, segundo 84,2% dos entrevistados. O Ipea ouviu 2.773 pessoas sobre políticas e serviços públicos na área da educação. A pesquisa é parte do Sistema de Indicadores de Percepção Social (Sips), desenvolvido pelo instituto para captar a opinião da população sobre políticas públicas. 

 Com o IPEA, a Agência Brasil e Ministério da Educação/ Genero/Raça e etnia
foto Monica Aguiar 

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